Petróleo

Petrobras (PETR4) fica mais próxima de bater 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia; veja números de produção do 2T25

29 jul 2025, 20:42 - atualizado em 29 jul 2025, 20:42
dividendos petrobras
(Foto: Reuters/Sergio Moraes)

A Petrobras (PETR3;PETR4) divulgou, na noite desta terça-feira (29), seu relatório de produção e vendas referente ao segundo trimestre de 2025 (2T25). A companhia registrou aumento no volume de óleo equivalente extraído tanto na comparação anual quanto na trimestral, e está mais próxima da marca de 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).

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No período, foram 2,9 mihões de barris por dia, em média. Em relação ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), houve um avanço de 5% na produção. Em relação ao segundo trimestre de 2024 (2T24), houve um aumento de quase 8%.

A petroleira bateu recorde na produção total própria no pré-sal. Foram 2,39 milhões de boed, ante o recorde anterior de 2,33 milhões, registrado no quarto trimestre de 2023.

Outro recorde atingido pela Petrobras entre abril e junho deste ano foi a produção total operada. Foram 4,19 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A marca anterior era de 4,05 milhões, também do final de 2023. Esse número inclui os campos onde a Petrobras é operadora, em parceria com outras empresas. Esse volume representa um crescimento trimestral de 5,3%, e anual de 12,1%.

Ainda nos números de produção, destaque para o crescimento de extração de gás natural. No segundo trimestre, foram 559 mil boed, aumento de 6,3% em três meses, e de 10% em um ano.

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A Petrobras registrou recorde também na proporção de petróleo do pré-sal que foi processado pela companhia. No primeiro semestre, essa proporção foi de 72%, ante 68% nos seis primeiros meses de 2024.

Venda e produção de combustíveis têm estabilidade

Sobre o refino de combustíveis, as vendas e a produção ficaram praticamente estáveis no 2T25. No total, foram 1,7 milhão de barris por dia (bpd) vendidos, crescimento de 1% em relação ao primeiro trimestre, e de 0,8% na comparação anual.

A queda de 1,8% nas vendas de diesel em relação aos três primeiros meses do ano foi compensada pelo crescimento de 1,5% na gasolina, e de quase 10% no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o conhecido gás de cozinha.

Sobre a queda nas vendas de diesel, a Petrobras afirma que houve um aumento nas importações, especialmente vindas da Rússia. Além disso, a companhia aponta uma menor demanda do segmento agrícola.

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Houve queda importante também no Querosene de Aviação, de 2,6% em três meses. Na comparação anual, as vendas de diesel, gasolina e QAV subiram 0,6%, 3,1% e 5,7%, respectivamente. O GLP registrou aumento de 2,7%.

Na produção de combustíveis, houve aumento total de 1,4% em três meses, e queda de 0,8% em um ano. Diesel e gasolina apresentaram queda de 3,1% cada um, em relação ao segundo trimestre de 2024. Houve aumento de 4,8% no QAV, e queda de quase 6% no GLP.

Destaque também para o óleo combustível, que teve quedas importantes em vendas, com 14,3% no trimestre e de 28% em 12 meses. No entanto, a produção aumentou 3,1% e 10%, respectivamente.

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Editor-Chefe do Money Times
Jornalista formado na Unesp, tem 20 anos de experiência na profissão e atualmente é editor-chefe do Money Times, com passagens por DCI, Gazeta Mercantil, Agência Estado/Broadcast, Seu Dinheiro, TC Mover e Folha de S. Paulo
renato.carvalho@moneytimes.com.br
Jornalista formado na Unesp, tem 20 anos de experiência na profissão e atualmente é editor-chefe do Money Times, com passagens por DCI, Gazeta Mercantil, Agência Estado/Broadcast, Seu Dinheiro, TC Mover e Folha de S. Paulo
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