Petrobras (PETR4) e mais 3 ações são as principais escolhas do Itaú BBA no setor de óleo e gás

O Itaú BBA tem quatro preferidas no setor de óleo e gás, focadas em dividendos, menor exposição aos riscos dos preços do petróleo e maior resiliência para lidar com o atual cenário da commodity. A Petrobras (PETR4), Vibra Energia (VBBR3), Ultrapar (UGPA3) e Prio (PRIO3) são as principais escolhas da casa.
Os analistas Monique Greco e Eric de Mello comentam que a Petrobras oferece uma combinação de proteção de dividendos e baixa alavancagem, em caso de novas quedas nos preços do petróleo.
Caso os preços do petróleo permanecem em US$ 65 por barril, o BBA calcula rendimento de dividendos de 12% para 2025.
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Ainda sobre Petrobras, os analistas comentam que a magnitude do reajuste de preços do diesel, anunciado na última semana, colocará os preços da Petrobras mais próximos do limite superior das faixas de preço de referência, após terem permanecido acima da referência de paridade de importação por quase duas semanas após o último reajuste de preços em 1º de abril.
“Espera-se que essa mudança elimine as oportunidades de arbitragem para importações”, diz o BBA.
Desde sexta-feira (18), passou a valer a redução de R$ 0,12 por litro nos preços de venda de diesel A para as distribuidoras. O preço passou a ser, em média, de R$ 3,43 por litro.
Ao levar em conta a composição obrigatória do diesel B, vendido nos postos, que inclui 86% de diesel A e 14% de biodiesel, houve uma redução na participação da Petrobras no preço ao consumidor para R$ 2,95 por litro, uma queda de R$ 0,10 a cada litro de diesel B.
Vibra, Ultrapar e Prio para lidar com petróleo
Tendo em vista nomes com uma exposição limitada ao petróleo, o BBA aponta Vibra Energia e Ultrapar.
“Esse setor é visto como uma opção defensiva devido à exposição limitada ao petróleo e às melhorias estruturais em andamento”, afirmam os analitas.
No entanto, os analistas destacam que existe uma expectativa por volatilidade de curto prazo devido a importações e perdas pontuais de estoque.
Já no caso da Prio, a petroleira júnior apresenta a maior resiliência a cenários de preços baixos do petróleo do que seus pares no curto prazo.
O BBA prevê que a empresa será negociada com um rendimento de FCFE (Fluxo de Caixa Livre para o Patrimônio Líquido) de 14% se os preços do petróleo permanecerem em US$ 65 por barril.