Petrobras (PETR4) deve pagar 50% dos dividendos; o que esperar do Ibovespa (IBOV)
A novela dos dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4) parece estar chegando nos capítulos finais. O Conselho de Administração da estatal aprovou a liberação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido retidos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também já deu o seu aval.
Os conselheiros chegaram à conclusão de que o pagamento não vai comprometer a capacidade de investimento da companhia. Agora, a proposta precisa passar pela Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para quinta-feira (25).
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Ao todo, a empresa possui na reserva de dividendos R$ 43,9 bilhões. Ou seja, caso a Petrobras pague, o montante que irá para o acionista será de R$ 21,5 bilhões, sendo que desse total R$ 6 bilhões irão para o governo.
Os investidores devem repercutir essa decisão ao longo da semana. No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou em alta, recuperando os 125 mil pontos. O principal destaque da sessão foi a Petz (PETZ3) após divulgar fusão com a Cobasi. O índice fechou em alta de 0,75%, a 125.124,30 pontos, acumulando uma baixa de 0,65% na semana.
O EWZ, principal ETF de ações brasileiras negociado no mercado americano, opera no negativo nesta manhã, caindo 0,33%.
Também está no radar do mercado o início da temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024. Destaque para Usiminas (USIM5), que divulga os resultados amanhã, e Vale (VALE3), na quarta-feira (24). Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem duas palestras previstas para hoje.
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O que esperar das bolsas internacionais
No mercado internacional, as atenções estão voltadas para os Estados Unidos. Na sexta-feira (26), será divulgado o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE).
Trata-se do indicador inflacionário preferido do Federal Reserve e os números podem trazer uma luz sobre quais devem ser os próximos passos do banco central americano.
Na semana passada, Jerome Powell afirmou que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) precisará ter mais confiança nos dados econômicos do país para começar a reduzir as taxas de juros dos Estados Unidos, atualmente entre 5,25% e 5,50%.
“Os dados recentes claramente não nos deram maior confiança e, ao invés disso, indicam que é provável que demore mais tempo do que o esperado para alcançar essa segurança”, complementou Powell.
As bolsas internacionais operam no positivo, na expectativa dos dados americanos e com a esperança de que a tensão no Oriente Médio esteja diminuindo.
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta segunda-feira (22)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: +1,00%
- Hong Kong/Hang Seng: +1,77%
- China/Xangai: -0,67%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: +1,50%
- Frankfurt/DAX: +0,47%
- Paris/CAC 40: +0,16%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: +0,57%
- S&P 500: +0,50%
- Dow Jones: +0,46%
Commodities
- Petróleo/Brent: -0,45%, a US$ 86,89 o barril
- Petróleo/WTI: -0,44%, a US$ 81,86 o barril
- Minério de ferro: -0,06%, a US$ 119,62 a tonelada em Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): +1,68%, a US$ 66.055
- Ethereum (ETH): +1,31%, a US$ 3.210
Boa segunda-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!