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Petrobras (PETR4) deve anunciar R$ 13,65 bilhões em dividendos, vê Goldman Sachs

19 fev 2025, 11:15 - atualizado em 19 fev 2025, 11:15
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Apesar de acreditarem na possibilidade de dividendos extraordinários, o valor pago pela Petrobras deve ficar abaixo de anos anteriores. (Wilson Melo / Agência Petrobras)

Petrobras (PETR4) deve anunciar um Ebitda ajustado de US$ 10,4 bilhões (R$ 59,162 bilhões – com base no fechamento de terça-feira) no quarto trimestre de 2024 (4T24) na avaliação do Goldman Sachsum pouco abaixo do consenso do mercado. Os números serão divulgados em 26 de fevereiro.

Com base na política de remuneração ao acionista, o banco espera que esse resultado se traduza no anúncio de US$ 2,4 bilhões (R$ 16,652 bilhões – com base no fechamento de terça) em dividendos.

Para a teleconferência de resultados, o Goldman espera que fique por conta da alocação de capital, o que incluiria comentários sobre possíveis oportunidades de Fusões e Aquisições (M&A) em etanol (foco das discussões durante o plano estratégico do fim de novembro), e a uma leitura sobre futuros pagamentos de dividendos extraordinários.

E os dividendos extraordinários?

Apesar dos analistas acreditarem que a distribuição de dividendos extras junto dos lucros do 4T24 possa ser uma possibilidade, dada a confortável posição de caixa da empresa, eles veem espaço para dividendos extras muito menores em relação aos anos anteriores, dado que os dividendos ordinários já devem cobrir a parte do FCF (Fluxo de Caixa Livre) que estimam para esse ano.

“Modelamos 13% para FCF em 2025, enquanto os dividendos ordinários devem representar 11% de rendimento, em nossos números. Estimamos que a Petrobras poderia ter encerrado o ano passado com uma posição de caixa de US$ 12-13 bilhões, significativamente acima da posição de caixa mínima de US$ 6 bilhões definida no último plano de negócios”, explicam Bruno Amorim, Guilherme Costa e Guilherme Bosso.



Por outro lado, o Goldman ressalta que a Petrobras anunciou recentemente cerca de US$ 3 bilhões em dividendos extraordinários, o que pode implicar em espaço limitado para outra distribuição significativa apenas alguns meses após um pagamento extra ter sido anunciado.

O banco conta com uma recomendação de compra para ação, com preço-alvo de R$ 41,30 e potencial de alta de 9,6%.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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