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Petrobras (PETR4) detalha oferta de títulos no exterior de até US$ 1 bilhão; veja

04 set 2024, 9:02 - atualizado em 04 set 2024, 9:02
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A Petrobras informou sobre precificação de títulos globais (Imagem: Agência Petrobras)

A Petrobras (PETR4) detalhou ao mercado sua precificação de nova emissão de títulos, no volume total de US$ 1  bilhão, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. (PGF).

Conforme comunicado enviado ao mercado na terça-feira (03), os títulos, chamados de “Global Notes”, terão vencimento em janeiro de 2035 e têm cupom de 6% ao ano. Assim, os pagamentos de juros estão programados para os dias 13 de janeiro e 13 de julho de cada ano, iniciando em 2025.

O documento aponta ainda que o rendimento ao investidor será de 6,25% ao ano. A oferta foi registrada na SEC (U.S. Securities and Exchange Commission) e conta com a garantia total e incondicional da Petrobras, informa a empresa.

“Os recursos líquidos da venda dos títulos serão usados para o pagamento dos títulos validamente entregues e aceitos na oferta de recompra anunciada em 03 de setembro de 2024 e, em caso de excesso, para propósitos corporativos em geral”.

A companhia afirma ainda que a operação está em linha com a gestão de dívida da companhia, mantendo o compromisso de controle do endividamento ao nível saudável para empresas do segmento e porte da Petrobras.

Enquanto isso, dividendos extraordinários da Petrobras no radar

Petrobras (PETR4) deve pagar US$ 10 bilhões em dividendos em 2025, estima a XP Investimentos, tendo em vista a expectativa do governo de receber R$ 14,6 bi em proventos de sua participação direta na petrolífera, conforme mostra o projeto de lei orçamentária anual (PLOA) para 2025, divulgado com detalhes na segunda-feira (02).

Segundo os analistas da casa, a previsão é consistente com as recentes distribuições de cerca de US$ 2,5 bilhões por trimestre.

“Essas estimativas também se alinham com nossas próprias previsões para os dividendos ordinários da Petrobras. Embora os dividendos ordinários tenham atendido às nossas expectativas, acreditamos que há espaço para um aumento adicional dos dividendos extraordinários” afirma a XP.

A avaliação da Petrobras permanece atraente para a XP, com um dividend yield de cerca de 10% e um FCFE (fluxo de caixa livre para o acionista) yield de cerca de 16%, que acreditam que poderia eventualmente ser distribuído incluindo dividendos extraordinários.

Os analistas comentam que a previsão do governo considera apenas os dividendos ordinários pagos conforme a política de dividendos de 45% da Petrobras. No entanto, veem espaço para um aumento adicional de dividendos extraordinários, já que estimam o FCFE da companhia em US$ 16 bilhões.

“Acreditamos que essa diferença de US$ 6 bilhões (rendimento de c.6%) provavelmente se transformará em dividendos extraordinários mais adiante, com um potencial rendimento total de dividendos de 16%”.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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