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Petrobras (PETR4): Desinvestimentos estão em risco se gasolina continuar com preço defasado

14 mar 2022, 16:43 - atualizado em 14 mar 2022, 16:43
Petrobras
Analistas enxergam caminho dificultoso para Petrobras, caso ela não reajuste os combustíveis como deve (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O plano de desinvestimentos da Petrobras (PETR4) está em risco se a gasolina continuar com preço defasado, disseram analistas da Genial Investimentos em relatório nesta segunda-feira (14).

As falas vieram após os especialistas enxergarem que mesmo após o reajuste de 18,8% da gasolina e 24,9% do diesel, os preços dos combustíveis seguem defasados em relação aos preços internacionais.

Para os analistas da corretora, isso pode ser visto como “algo péssimo para o segmento de refino privado, que compra o petróleo da Petrobrás a preços de mercado”.

Os especialistas comentam que a petroleira brasileira possui meta de reduzir a concentração de mercado no setor de refino de 90% para 50%.

“Mas com o risco da ausência da paridade permanecer, a possibilidade de alguma outra companhia entrar nesse segmento é muito baixa”, afirmam.

Sendo assim, a Genial calcula um preço-alvo de R$ 32,40 para as ações Petrobras, alta de 1,82% na comparação com o fechamento desta sexta-feira (11).

Além disso, eles dizem que a recomendação de compra ou venda do ativo está em revisão.

A corretora explica ainda que para uma possível solução seria a criação de um subsídio que envolva o setor privado.

“Vale lembrar que estamos falando de ativos com valor de mercado acima de R$ 50 bilhões se considerarmos as refinarias que estão sendo ofertadas para desinvestimento”, concluem.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.