Petrobras (PETR4) confirma dividendos e novo governo sinaliza posição sobre privatização dos Correios
A confirmação de que a Petrobras (PETR4) vai pagar uma segunda parcela de dividendos, após o ministro relator do Tribunal de Contas da União (TCU) negar a cautelar solicitada pelo Ministério Público para suspender o pagamento dos proventos, é um dos destaques do dia.
Acionistas receberão R$ 1,67445 por ação, sendo em dividendos R$ 1,600192 líquido por ação ordinária e preferencial e em juros sobre capital próprio (JCP) R$ 0,074258 bruto por ação.
Segundo a Petrobras, a data de corte para os proventos é dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações da petroleira negociadas na B3 e dia 23 de novembro de 2022 para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
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Ainda em dividendos
Avaliação mais recente do Itaú BBA diz que a Vale (VALE3) fechou o gap de valuation em relação aos pares. O banco projeta uma geração de caixa menor para a Vale, o que pode limitar o pagamento de dividendos.
O BBA vê um yield de fluxo de caixa livre limitado de 4% e um potencial dividend yield (rendimento do dividendo) de 6% para 2023, desconsiderando pagamentos extraordinários e recompras de ações.
A instituição tem estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Vale de US$ 16,4 bilhões para 2023, queda de 20% no comparativo anual, refletindo preços menores de minério de ferro (US$ 90/tonelada vs. média de US$ 118/tonelada em 2022).
Privatizações
O ex-ministro Paulo Bernardo, da equipe de transição de governo na área de comunicações, afirmou nesta sexta-feira (18), em Brasília, que o grupo vai propor o fim do processo de privatização dos Correios.
“Nós vamos fazer um levantamento e recomendar. A nossa ideia é recomendar, acabar com essa ideia de privatizar os Correios. A gente mais ou menos antevê o que o presidente pensa sobre isso”, afirmou Bernardo, sinalizando concordância de Lula com a interrupção do processo.
A desestatização da empresa pública federal foi uma iniciativa do governo Jair Bolsonaro e dependia de aprovação pelo Congresso Nacional.
O projeto que tira o controle público da companhia chegou a ser aprovado na Câmara dos Deputados em agosto de 2021 e, desde então, está parado no Senado.
Bernardo informou que o grupo técnico sobre as comunicações marcou uma reunião com integrantes dos Correios para a próxima semana.
*Colaborou Diana Cheng, com informações da Agência Brasil
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