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Petrobras (PETR4) confirma dividendos e novo governo sinaliza posição sobre privatização dos Correios

21 nov 2022, 7:20 - atualizado em 21 nov 2022, 16:43
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Segundo a Petrobras, a data de corte para os proventos é dia 21 de novembro de 2022. (Imagem: (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Flickr)

A confirmação de que a Petrobras (PETR4) vai pagar uma segunda parcela de dividendos, após o ministro relator do Tribunal de Contas da União (TCU) negar a cautelar solicitada pelo Ministério Público para suspender o pagamento dos proventos, é um dos destaques do dia.

Acionistas receberão R$ 1,67445 por ação, sendo em dividendos R$ 1,600192 líquido por ação ordinária e preferencial e em juros sobre capital próprio (JCP) R$ 0,074258 bruto por ação.

Segundo a Petrobras, a data de corte para os proventos é dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações da petroleira negociadas na B3 e dia 23 de novembro de 2022 para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Ainda em dividendos

Avaliação mais recente do Itaú BBA diz que a Vale (VALE3) fechou o gap de valuation em relação aos pares. O banco projeta uma geração de caixa menor para a Vale, o que pode limitar o pagamento de dividendos.

O BBA vê um yield de fluxo de caixa livre limitado de 4% e um potencial dividend yield (rendimento do dividendo) de 6% para 2023, desconsiderando pagamentos extraordinários e recompras de ações.

A instituição tem estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Vale de US$ 16,4 bilhões para 2023, queda de 20% no comparativo anual, refletindo preços menores de minério de ferro (US$ 90/tonelada vs. média de US$ 118/tonelada em 2022).

Privatizações

O ex-ministro Paulo Bernardo, da equipe de transição de governo na área de comunicações, afirmou nesta sexta-feira (18), em Brasília, que o grupo vai propor o fim do processo de privatização dos Correios.

“Nós vamos fazer um levantamento e recomendar. A nossa ideia é recomendar, acabar com essa ideia de privatizar os Correios. A gente mais ou menos antevê o que o presidente pensa sobre isso”, afirmou Bernardo, sinalizando concordância de Lula com a interrupção do processo.

A desestatização da empresa pública federal foi uma iniciativa do governo Jair Bolsonaro e dependia de aprovação pelo Congresso Nacional.

O projeto que tira o controle público da companhia chegou a ser aprovado na Câmara dos Deputados em agosto de 2021 e, desde então, está parado no Senado.

Bernardo informou que o grupo técnico sobre as comunicações marcou uma reunião com integrantes dos Correios para a próxima semana.

*Colaborou Diana Cheng, com informações da Agência Brasil

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