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Petrobras (PETR4): Bank of America eleva preço-alvo, à espera de 4T21 forte

18 fev 2022, 15:26 - atualizado em 18 fev 2022, 15:26
Analistas ajustaram as estimativas para o quarto trimestre de 2021 após a divulgação dos números operacionais mais recentes (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo das ADRs (American Depositary Receipts, recibo de ação de uma empresa estrangeira negociada nos Estados Unidos) da companhia de US$ 14,50 (R$ 40,50 por ação) para US$ 16,50 (R$ 46,50 por ação), acompanhando estimativas maiores.

Analistas ajustaram as projeções para o quarto trimestre de 2021 após a divulgação dos números operacionais mais recentes.

A Petrobras divulgará seus resultados trimestrais no dia 23 de fevereiro. A companhia apresentou o relatório de produção e vendas do período, com queda na produção de petróleo no Brasil por conta de paradas programadas em plataformas de alta produção e início do acordo de coparticipação de Búzios, mas aumento das taxas de utilização.

As vendas de derivados do petróleo da Petrobras no mercado doméstico totalizaram 1,848 milhão de barris por dia, alta de 4,7% ante o mesmo período do ano passado.

Houve recorde anual de vendas e produção de diesel S-10 em 2021, com aumento de 34,7% nas vendas e de 10% na produção.

O cenário é benéfico…

O BofA reiterou o rating de compra, dado o cenário de forte alta do petróleo e o valuation ainda atrativo.

Os preços do petróleo devem ser os principais direcionadores dos resultados do quarto trimestre da Petrobras. Analistas esperam Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 12 bilhões, com o impulso vindo dos resultados do segmento upstream, ajudado pela alta anual de 78% do petróleo Brent.

Os resultados downstream, avalia o BofA, devem vir mistos, com boa alta no comparativo anual, mas queda em relação ao terceiro trimestre.

Espera-se que os resultados financeiros sejam negativamente impactados pela moeda real mais fraca.

O lucro líquido deve se beneficiar das vendas de ativos, incluindo ganhos na venda da RLAM, afirma o banco.

A cereja do bolo deve vir por parte dos dividendos. O BofA levanta a possibilidade de um anúncio de pagamento aos acionistas.

“A partir do segundo trimestre de 2022, esperamos que a companhia comece a pagar dividendos regularmente a cada trimestre sob sua política de dividendos de distribuição de 60% do fluxo de caixa livre.

Mas ainda existem riscos

O BofA ainda vê riscos na tese de investimento da Petrobras. Incertezas relacionadas à política de energia provavelmente serão mais proeminentes durante a campanha eleitoral, avalia o banco.

“O preço da gasolina/diesel tem sido tipicamente um alvo fácil para políticos de todos os tipos durante as eleições. Este ano provavelmente não será exceção”, comenta.

No entanto, o BofA acredita que mudanças no mercado downstream e movimentos para encontrar outras soluções podem potencialmente limitar esses riscos.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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