Petrobras (PETR4) avança em Margem Equatorial: Ibama dá aval para reservas com 2 bi de barris de petróleo
O Ibama concedeu aval à Petrobras (PETR4) para perfurar e estudar poços de petróleo no Rio Grande do Norte, na chamada Margem Equatorial, informou o Ministério de Minas e Energia.
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, as reservas estimadas de 2 bilhões de barris de óleo in place têm enorme potencial para desenvolver as regiões Norte e Nordeste, atrair investimentos e trazer benefícios econômicos e sociais para as populações dos estados e municípios da região.
“O Brasil comemora a primeira licença de exploração de petróleo e gás natural na Margem Equatorial. Isso é a possibilidade de achar gás para reindustrializar o Brasil, de gerar mais recursos para o fundo social, para saúde e educação”, defendeu Silveira.
Segundo a nota, o Ibama avaliou positivamente a estrutura empregada pela empresa, assim como a execução da estratégia de proteção de unidades de conservação costeiras.
Como avaliação global, a equipe do instituto considerou que os planos de emergência individual e proteção à fauna foram executados conforme conceitualmente aprovados no processo de licenciamento.
A Petrobras planeja investir US$ 3 bilhões na exploração da Margem Equatorial de 2023 a 2027.
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Dentro de seus planos, a petroleira planeja avaliar a extensão de uma reserva descoberta com a perfuração de um poço em Potiguar, em 2015, desde então o último poço realizado na Margem Equatorial brasileira, região que engloba as bacias sedimentares do litoral do Rio Grande do Norte ao Amapá.
Sobre a pesquisa das potencialidades dessas reservas, Silveira ressaltou a necessidade de continuidade dos estudos.
“A partir desse momento, tenho a certeza de que os técnicos do Ibama poderão se dedicar, ainda com mais afinco do que já tem empreendido, e avançar nos estudos das condicionantes necessárias para as pesquisas da Margem Equatorial também no litoral do Amapá”, disse o ministro.
A Margem Equatorial tem contrapondo membros do governo, especialmente a área ambiental e a Petrobras. Explorar áreas próximas à foz do Rio Amazonas é vista com preocupações por ambientalistas, enquanto parte do governo entende que os campos de petróleo podem ajudar a diminuir a pobreza e ajudar a desenvolver as regiões Norte e Nordeste.
Com informações da Reuters