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Petrobras (PETR4) anuncia R$ 13,57 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio; veja condições

08 ago 2024, 21:27 - atualizado em 08 ago 2024, 21:35
(Kaype Abreu / Money Times)
Segundo a companhia, os dividendos e JCP serão pagos em duas parcelas nos meses de novembro e dezembro. (Kaype Abreu / Money Times)

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta-feira (8) o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio no valor de R$ 13,57 bilhões, equivalentes a R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial em circulação.

Segundo a companhia, os dividendos e JCP serão pagos em duas parcelas nos meses de novembro e dezembro, da seguinte forma: R$ 1,05320017 por ação ordinária e preferencial em circulação, sendo que:

  • A primeira parcela, no valor de R$ 0,52660009 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 21 de novembro de 2024, sendo R$ 0,11384838 sob a forma de dividendos e R$ 0,41275171 sob a forma de juros sobre capital próprio;
  • A segunda parcela, no valor de R$ 0,52660008 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 20 de dezembro de 2024 sob a forma de dividendos. Sobre o valor correspondente aos juros sobre capital próprio (JCP), incidirá imposto de renda, conforme legislação vigente.

Data de corte: dia 21 de agosto de 2024 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e record date em 23 de agosto de 2024 para os detentores de ADRs negociados na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 a partir de 22 de agosto de 2024.

Data de pagamento: para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3, o pagamento da primeira parcela será realizado no dia 21 de novembro de 2024 e o da segunda parcela no dia 20 de dezembro de 2024. Os detentores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 29 de novembro de 2024 e de 30 de dezembro de 2024, respectivamente.

Pagamento de dividendos da Petrobras ‘está alinhado à política de remuneração’

A Petrobras diz que a distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas vigente, que prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões) e resultado positivo acumulado, a estatal deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre.

Em uma visão acumulada do semestre, a aplicação da fórmula da Política retorna um total de pagamento de proventos de R$ 27,0 bilhões, patamar superior ao resultado acumulado disponível do semestre (R$ 20,6 bilhões), em função dos itens exclusivos deste trimestre que tiveram impacto residual no caixa, segundo a empresa.

“Dessa maneira, verificou-se a necessidade de utilizar R$ 6,4 bilhões da reserva de remuneração do capital, resultando em um saldo remanescente de R$ 15,5 bilhões nesta reserva”, disse em comunicado.

A Petrobras frisou que os proventos propostos são compatíveis com a sustentabilidade financeira da companhia e já levam em consideração o valor das ações recompradas no segundo trimestre de 2024 (R$ 772 milhões), “que foi descontado do total da remuneração aos acionistas, calculada conforme a fórmula da Política”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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