Petrobras (PETR4) afirma que operações no litoral norte paulista não foram afetadas
As operações da Petrobras (PETR3;PETR4) no Terminal de São Vicente não foram afetadas, apesar das fortes chuvas e desabamentos no litoral norte paulista, afirmou a companhia, em nota enviada ao Money Times nesta segunda-feira (20).
O terminal do município é o maior da subsidiária da petrolífera, a Transpetro, e está servindo como ponto de apoio para a Polícia Militar, a Defesa Civil e outras autoridades para o sobrevoo de reconhecimento das áreas afetadas.
São Sebastião recebe petróleo por navio-petroleiro e, através dos oleodutos São Sebastião-Guararema e Santos-São Sebastião, abastece quatro refinarias do estado de São Paulo: Paulínia (Replan), Vale do Paraíba (Revap), Capuava (Recap) e Presidente Bernardes (RPBC). Os derivados entram e saem do terminal pelo oleoduto Guararema-Paulínia.
Além da utilização do heliponto, a Petrobras está disponibilizando, por meio da subsidiária, recursos de contingência, como maquinário e equipes para apoio às operações de socorro. O combustível de aviação (QAV) também está sendo distribuído pela companhia para abastecimento das aeronaves que atuam na emergência.
Estão em andamento ações de doação de cestas básicas, colchões, material de limpeza, fraldas e itens de suprimento para a comunidade.
“A Petrobras se solidariza com as famílias das vítimas das fortes chuvas ocorridas no litoral de São Paulo no último domingo (19/02)”, diz a companhia, em nota.
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Estado de emergência no litoral norte paulista
As chuvas intensas e persistentes que atingem o litoral norte de São Paulo desde a noite de sábado (18) causam bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos e desabamentos, além de afetar o abastecimento de água na região.
Em São Sebastião, a prefeitura decretou estado de calamidade pública. Segundo a administração municipal, a cidade registrou 600 milímetros de chuva nos dias 18 e 19. A média histórica para todo o mês de fevereiro é de 229 mm.
Em Ubatuba, trechos da rodovia Rio-Santos, que atravessa o município, estavam interditados ontem nos dois sentidos devido à queda de barreiras. A cidade ainda enfrenta problemas no abastecimento de água.
Em Caraguatatuba, segundo a Defesa Civil, nas primeiras horas de domingo, o acumulado de chuva registrado foi de 232 milímetros. A a média histórica para todo o mês de fevereiro é de 287,4 mm.
Já em Bertioga, a Defesa Civil informou que também ontem foram registrados mais de 650 milímetros, ocasionando alagamentos e danos em diversos pontos. Trata-se do maior índice pluviométrico registrado no município nos últimos anos. Foi decretado estado de emergência na cidade.
*Com Agência Brasil