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Petrobras (PETR4): ADRs da estatal sobem em Nova York com dividendos de R$ 20 bilhões

22 nov 2024, 8:22 - atualizado em 22 nov 2024, 18:44
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Ontem, a companhia liberou os aguardados dividendos extraordinários no valor de R$ 20 bilhões, pagos no dia 23 de dezembro de 2024. (Imagem: Agência Petrobras)

As American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras (PETR4) operaram em alta no pré-market da Bolsa de Nova York, e estenderam os ganhos ao longo desta sexta-feira (22), após a estatal divulgar o seu plano de negócio de 2025 a 2029, além do valor e data para o pagamento de dividendos.

As ADRs que representam as ações ordinárias da Petrobras (PBR) subiram 5,30%, a US$ 14,90. Já os papéis que representam as preferenciais (PBRa) avançaram 4,30%, a US$ 13,59.

No Brasil, as ações preferencias (PETR4) terminaram as negociações com avanço de 3,98%, a R$ 39,42.

Ontem, a companhia liberou os aguardados dividendos extraordinários no valor de R$ 20 bilhões. Segundo o documento enviado ao mercado, do valor, R$ 15,6 bilhões são dividendos intermediários, ainda oriundos da reserva de remuneração do capital; já R$ 4,4 bilhões são dividendos intercalares.

O valor por ação será de R$ 1,55174293 e pago no dia 23 de dezembro de 2024 — para os detentores de ADRs, o pagamento será a partir de 03 de janeiro de 2025.

A data do corte será em 11 de dezembro de 2024 e 13 de dezembro de 2024 para os detentores de ADRs. Com isso, as ações da Petrobras passam a ser negociadas como ex-direitos na B3 a partir de 12 de dezembro de 2024.

Veja o plano de negócios de US$ 111 bi da Petrobras (PETR4)

O conselho da Petrobras aprovou o seu plano de negócios para os próximos cinco anos, valido a partir de 2025 até 2029. Os investimentos totais somam US$ 111 bilhões — uma alta de cerca de 9% na comparação com o programa anterior.

Desses, US$ 98 bilhões estão na carteira de projetos em implantação e US$ 13 bilhões na carteira de projetos em avaliação, “composta por oportunidades com menor grau de maturidade e sujeitas a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da execução”.

Em exploração & produção, a cifra ficou em US$ 77 bilhões, sendo US$ 7,9 bilhões em exploração. No plano anterior, os valores eram US$ 73 bi e US$ 7,5 bi, respectivamente.

Em seu novo planejamento, a estatal projeta ainda produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed) em 2029, volume estável na comparação com o previsto para 2028.

*Com Renan Dantas

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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