Petrobras (PETR4): A expectativa do Santander para o 1T25 e o pagamento de dividendos no ano

A Petrobras (PETR4) deve apresentar resultados sequencialmente melhores no primeiro trimestre de 2025, tendo em vista um provável aumento na produção doméstica de petróleo no período, considerando a base trimestral, disse o Santander.
O banco segue com recomendação outperform para o papel, a um preço-alvo de R$ 51 – hoje o papel é negociado na faixa dos R$ 37.
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O aumento de produção, projetado com base em dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), é explicado por uma quantidade menor de paradas, a operação de novas FPSOs e uma recuperação na produção de Marlim.
Os analistas do banco também citam a influência do preço estável do Brent e a expectativa de melhorias nas margens de refino.
O Santander observa que o capex sazonal tende a ser menor no primeiro trimestre, o que contribui para um resultado mais favorável, de acordo com relatório assinado por Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz.
A Petrobras divulga o balanço do primeiro trimestre no dia 12 de maio.
O que esperar da Petrobras em 2025
Para o ano de 2025, o Santander espera um crescimento de produção de cerca de 7%. Esse crescimento deve ocorrer devido à entrada em operação de três novas FPSOs (Almirante Tamandaré, P-78 e Alexandre Gusmão), ao aumento na produção das FPSOs iniciadas no final de 2024, como Maria Quitéria, Marechal Duque de Caxias e Almirante Tamandaré, e à redução das paradas nas grandes FPSOs.
O Santander também destaca a expectativa de um dividend yield sólido de aproximadamente 13% para 2025, o que reflete uma forte geração de caixa e a continuidade da distribuição de dividendos pela Petrobras. As estimativas de dividendo por ação para 2025 e 2026 são de US$ 1,74 e US$ 1,72, respectivamente.
A projeção de lucro para 2025 é de aproximadamente US$ 19,1 bilhões, segundo o banco.
Os analistas da instituição também alerta para alguns riscos que podem afetar o desempenho financeiro da Petrobras, como aquisições que impactem o fluxo de caixa livre (FCF), a possibilidade de preços mais baixos do petróleo, mudanças na política de dividendos, uma produção de petróleo abaixo do esperado, preços de combustíveis abaixo do custo de produção, dividendos menores que o esperado e a falta de ajustes nos preços dos combustíveis.