Petrobras (PETR4): A projeção do Citi para a produção do 3T25 – e o ponto de cautela

O Citi projeta que a Petrobras (PETR4) divulgará crescimento da produção de petróleo no terceiro trimestre, na base trimestral, impulsionada principalmente por menores perdas decorrentes de paradas para manutenção e pelo ramp-up de algumas unidades.
A linha deve chegar a 2,4 milhões de barris por dia, um crescimento de 5% na comparação com o trimestre anterior, nas contas do banco.
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A estatal divulga os números de produção e vendas no próximo dia 24, após o fechamento do mercado. Os resultados ajudam a balizar as expectativas para o balanço do período, que sai no dia 6 de novembro.
Para o Citi, a produção combinada com o aumento das vendas de combustíveis, pode sustentar números recorrentes sólidos e dividendos resilientes.
No segmento de refino, a expectativa é de aumento na taxa de utilização e nos volumes de vendas, refletindo efeitos sazonais.
Apesar do cenário positivo para produção e vendas, o Citi mantém cautela em relação à alavancagem da Petrobras, diante do menor preço do petróleo e o pagamento de dividendos ordinários acima da geração de fluxo de caixa livre (FCFE).
O banco segue com recomendação neutra, com preço-alvo em US$ 12 para os recibos de ação (ADRs).
O que ainda esperar da Petrobras
De modo geral, os bancos e corretoras seguem otimistas com a ação da Petrobras, que segue figurando entre as preferidas em carteiras recomendadas.
O BTG Pactual vê um cenário favorável para a estatal, com chance de revisão para cima na produção e para baixo nos gastos de investimento e operação — capex e opex.
“A combinação de maior geração de caixa em 2026, derivada de maior produção, em conjunto com menores capex e opex, poderia levar os investidores a receberem dividendos adicionais mais rapidamente e em magnitude superior à atualmente precificada”, afirmam os analistas.
O banco tem estimativa de dividendos ordinários oferecendo um rendimento anual de 9% a 10%.
A Empiricus Research, por sua vez, diz que a combinação de alta produtividade no pré-sal, baixo custo de extração e vantagem competitiva nas licitações garante à Petrobras um fluxo de caixa robusto e a consolida como uma grande pagadora de proventos.