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Petrobras (PETR4): A nova avaliação do JP Morgan para as ações da estatal

12 jun 2023, 11:17 - atualizado em 12 jun 2023, 11:17
Petrobras
 Dividendos podem eventualmente ser menores, disseram os analistas. (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O JP Morgan elevou a recomendação para as ações da Petrobras (PETR4), de “neutra” para “overweight”, e aumentou os preços-alvo dos papéis PN e ON, de R$ 30,50 para R$ 41.

O banco, em relatório assinado por Rodolfo Angele e equipe, citou uma redução na percepção de risco e destacou os dividendos alinhados a pares globais.

“Embora a nova administração mude de estratégia, essas mudanças não são tão significativas, o que significa que a Petrobras permanece como uma ação subvalorizada gerando FCF (fluxo de caixa livre) substancial”, afirmaram os analistas.

A Petrobras paga R$ 0,875 por papel em dividendos sexta-feira (16). A data de corte, no entanto, foi em 27 de abril deste ano. As ações preferenciais da empresa subiam 0,36% hoje, a R$ 30,39.

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Mensagens da Petrobras

Segundo os analistas, que disserem ter visitado investidores com a Petrobras, as principais mensagens está que os investimentos aumentarão em iniciativas de baixo carbono, mas o foco principal segue no “upstream”.

Eles também destacaram que os dividendos podem eventualmente ser menores, mas devem permanecer pagos trimestralmente e em linha com as principais petrolíferas com a adição de recompras também.

De acordo ainda com esses encontros, disse o banco, a política de preços será seguida em uma faixa estreita, o que, na visão dos analistas do JP Morgan, não está tão distante da paridade de preços anterior.

O JP Morgan acrescentou que a principal mensagem é que os pilares precificação, disciplina de capital e dividendos mudaram um pouco, mas seu núcleo segue em vigor, assim como a governança.

*Com informações da Reuters

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.