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Petrobras (PETR4): 3 pontos que sugerem que dividendos vão encolher, segundo Itaú BBA; ação despenca 6%

30 ago 2022, 17:58 - atualizado em 30 ago 2022, 17:58
Petrobras (PETR4)
O Itaú BBA cortou a recomendação da Petrobras para “market perform” e preço-alvo a R$ 38 (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa nesta terça-feira (30).

A petroleira despencou 5,95% na Bolsa, cotada a R$ 32,43.

Além da queda do petróleo nos mercados internacionais, os papéis da estatal sofreram forte pressão após o corte de recomendação do Itaú BBA.

A instituição rebaixou a Petrobras para “market perform” (desempenho esperado em linha com a média do mercado) após incorporar na tese de investimento um custo de capital maior, a acomodação antes do esperado dos preços internacionais de petróleo, diesel e gasolina, levando a mudanças na dinâmica de precificação no mercado doméstico, e o anúncio de pagamento exorbitante de dividendos no segundo trimestre.

O preço justo por ação foi reduzido de R$ 43 para R$ 38. Para a ADR (PBR), o valor é de US$ 14,50.

O BBA entende que os próximos meses serão de elevada volatilidade para a petroleira, e por isso está optando ficar em modo de espera até o cenário se mostrar mais definido.

Menos dividendos pela frente

A Petrobras surpreendeu o mercado ao anunciar, junto com a divulgação dos resultados do segundo trimestre, a distribuição de R$ 6,73 por ação em dividendos aos acionistas.

Segundo o BBA, o pagamento corresponde a um dividend yield (rendimento do dividendo) de 21% e veio acima das estimativas já otimistas de 15% da instituição para o trimestre.

Daqui para frente, os dividendos devem encolher, avalia a instituição. Três motivos sustentam a visão do BBA:

  • preços menores para petróleo bruto e derivados;
  • paradas de manutenção em ativos upstream e downstream que vão afetar os níveis de produção; e
  • menores cash-ins de vendas de ativos.

Com isso, o BBA estima que a Petrobras pagará R$ 4,70 por ação em dividendos no segundo semestre do ano, o que implica um dividend yield de 7% para cada trimestre.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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