Petrobras (PETR3;PETR4) tem na mira uso da marca BR em postos pela Vibra; entenda

A Petrobras (PETR3;PETR4), dirigida por Jean Paul Prates, não parece estar feliz com a proposta de fusão entre a Eneva e a Vibra Energia. Segundo noticiou O Globo, dirigentes não gostaram da notícia e já discutem formas de antecipar revisão do contrato com a antiga BR Distribuidora.

De acordo com informações do jornal, a estatal busca rever o quanto antes os acordos de usos da marca BR em postos pela distribuidora de combustíveis. Estes acordos estão em vigor desde que a BR Distribuidora passou pela privatização e mudou o nome para Vibra.

Fontes ouvidas pelo periódico afirmaram que continua sendo avaliado como acelerar essa discussão diante dos movimentos do mercado. Neste sentido, informam que o tema já está em discussão na diretoria e em breve deve ser levado ao conselho de administração da companhia.

• Eletrobras que se cuide: Fusão entre Vibra (VBBR3) e Eneva (ENEV3) pode criar a terceira maior empresa de energia do Brasil, veja como isso impacta os investidores das empresas no Giro do Mercado desta segunda-feira (27), é só clicar aqui: 

Fusão da Eneva e Vibra

Nesta semana, a Eneva enviou uma proposta não-vinculante de combinação de negócios ao conselho de administração da Vibra, segundo informações do Brazil Journal.

O plano seria realizar uma troca de ações que criaria um gigante da transição energética. A carta propõe uma fusão entre as companhias através de uma operação de merger of equals, em que ambas as companhias recebem a mesma avaliação de mercado, tendo cada uma a mesma participação na nova companhia combinada.

De acordo com o documento, a união em potencial “deverá levar a um crescimento significativo da liquidez das ações, com expectativa de que seja superior a R$ 300 milhões por dia”.

Leia também

Empresas

Novo plano da Petrobras (PETR4) é ‘extremamente factível e realista’, diz Chambriard

Comprar ou vender?

Petrobras (PETR4): O fator no plano de negócios que pode abrir caminho para mais dividendos

Além disso, a fusão das empresas resultaria na terceira maior empresa de energia listada no Brasil em valor de mercado, ficando atrás apenas Petrobras (PETR3; PETR4) e Eletrobras (ELET3), abrindo espaço para um crescimento robusto nos próximos anos, segundo fontes próximas à Eneva.

* Com Janaina de Camargo