Petrobras (PETR3;PETR4): Produção de petróleo cai 5% no 2T22
A Petrobras (PETR3;PETR4) produziu 2,6 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo e gás no segundo trimestre de 2022, queda de 5% em relação ao ano passado.
Na comparação com o primeiro trimestre, a produção da companhia caiu 5%.
De acordo com a empresa, a produção foi afetada pelo início o de vigência do Contrato de Partilha de Produção dos Volumes de Excedente da Cessão Onerosa de Atapu e Sépia, com impacto no segundo trimestre de 90 mil boed no volume de produção que cabe à Petrobras destes campos.
Além disso, houve maior número de paradas para manutenções e intervenções nas plataformas.
A produção nos campos do pré-sal alcançou 1.609 mil bpd, volume 4,3% abaixo do primeiro trimestre. A produção em terra e águas rasas, por sua vez, foi de 71 mil bpd, 11 mil bpd abaixo do primeiro trimestre.
Já produção do pós-sal foi de 434 mil bpd, queda de 14,2% ante o ano passado, devido, principalmente, ao maior volume de perda de produção decorrente de paradas para manutenção e intervenções.
A produção no exterior foi de 37 mil boed, em linha com o 1T22.
Segundo a Petrobras, o desempenho dos derivados ficou em linha com o FUT total do parque de refino de 89% no segundo trimestre deste ano e superou o primeiro tri mesmo com o desinvestimento da RLAM, que representava cerca de 13% da capacidade de processamento total do parque de refino.
Derivados da Petrobras
As vendas de derivados foram 1% superiores às registradas no primeiro trimestre devido, principalmente, ao aumento das vendas de diesel e GLP, em razão da sazonalidade de consumo desses produtos, informa.
A produção de derivados no 2T22 ficou 2,6% acima do 1T22.
Gasolina e diesel
As vendas de gasolina no 2T22 registraram queda de 6,6% em relação ao primeiro trimestre, principalmente em razão do início da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul e consequente aumento da oferta de etanol.
Ainda assim, diz, as vendas acumuladas no primeiro semestre foram 6,5% maiores que as do mesmo período de 2021, principalmente por conta de um ganho de participação da gasolina sobre o etanol hidratado em veículos flex.
Já as vendas de diesel cresceram 4,7% em relação ao primeiro trimestre, principalmente devido à sazonalidade de consumo, em função da redução da atividade econômica típica do início do ano e do início da colheita agrícola da segunda safra de milho a partir de junho.
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