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Petrobras (PETR3;PETR4): Por que ações caíram 2% nesta terça-feira?

15 fev 2022, 19:22 - atualizado em 15 fev 2022, 19:32
Petrobras, petróleo
Petrobras recua após baixa nos preços do petróleo (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram 2% nesta terça-feira (15). Os papéis ordinários recuaram 2,07%, a R$ 35,49 , enquanto os preferenciais recuaram 1,58%, a R$ 32,48.

O Ibovespa (IBOV) fechou em tom positivo, computando ganhos de 0,82%, a 114.828,18 pontos.

De acordo com o analista Pedro Galdi, da Mirae Asset, a queda de hoje está relacionada à baixa nos preços do petróleo. O motivo é o alívio das tensões entre Rússia e Ucrânia.

O petróleo Brent caiu 3,2 dólares, ou 3,3%, para fechar em 93,28 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) recuou 3,39 dólares, ou 3,6%, para encerrar em 92,07 dólares o barril.

Ambas as marcas de referência de petróleo atingiram seu maior patamar desde setembro de 2014 na segunda-feira, com o Brent atingindo 96,78 dólares e o WTI tocando 95,82 dólares.

O preço do Brent saltou 50% em 2021, enquanto o WTI subiu cerca de 60%, à medida que a recuperação global da demanda da pandemia de Covid-19 pressionou a oferta.

Mais cedo, a Rússia disse que algumas de suas unidades militares estavam retornando às suas bases após exercícios perto da Ucrânia, uma medida que pareceu diminuir a tensão entre Moscou e o Ocidente.

Não ficou claro quantas unidades estavam sendo retiradas e a que distância, após um acúmulo de cerca de 130 mil soldados russos.

“Com o alívio do temor sobre uma possível guerra no leste europeu, o mercado de commodities caiu, não só o petróleo”, disse Galdi

(Com Reuters)

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.