Chuvas no litoral norte paulista causam bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos e desabamentos (Imagem: Bloomberg)
A fim de dar suporte às operações de socorro no litoral norte paulista, em decorrência das fortes chuvas e desabamentos, o presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, anunciou na madrugada desta segunda-feira (20) que o Terminal de São Sebastião está servindo como ponto de apoio.
A Polícia Militar, a Defesa Civil e outras autoridades estão utilizando o heliponto da estação.
Segundo Prates, via Twitter, a Petrobras ainda está disponibilizando recursos de contingência, maquinário e equipe para apoio aos regastes.
Além disso, a companhia está monitorando de perto a situação de calamidade causada pelas chuvas na região de São Sebastião.
Questionada pelo Money Times sobre eventuais intervenções ou prejuízos no Terminal do município, a Petrobras disse que as operações não foram afetadas.
Em São Sebastião, a prefeitura decretou estado de calamidade pública. Segundo a administração municipal, a cidade registrou 600 milímetros de chuva nas entre os dias 18 e 19 – a média histórica para todo o mês de fevereiro é de 229 mm. A cidade enfrenta ocorrências de desabamentos, deslizamentos e alagamentos.
Em Ubatuba, trechos da rodovia Rio-Santos, que atravessa o município, estavam interditados ontem nos dois sentidos devido à queda de barreiras. A cidade ainda enfrenta problemas no abastecimento de água.
Em Caraguatatuba, segundo a Defesa Civil, nas primeiras horas de domingo, o acumulado de chuva registrado foi de 232 milímetros – a média histórica para todo o mês de fevereiro é de 287,4 mm.
Já em Bertioga, a Defesa Civil informou que também ontem foram registrados mais de 650 milímetros, o que ocasionou alagamentos e danos em diversos pontos. Trata-se do maior índice pluviométrico registrado no município nos últimos anos. Foi decretado estado de emergência na cidade.
