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Petrobras: O evento que pode impulsionar (ainda mais) os dividendos da estatal

16 dez 2021, 13:48 - atualizado em 16 dez 2021, 14:43
Vencedores do leilão terão que pagar US$ 6,45 bilhões de reembolso de capex à estatal. (Divulgação)

O processo de licitação para a transferência de volumes excedentes de cessão onerosa relativos a Sépia e Atapu, na região do pré-sal da Bacia de Santos, pode impulsionar os dividendos da Petrobras (PETR4), disse a Ágora Investimentos nesta quinta-feira (16).

A corretora vê “grandes expectativas” sobre o leilão – que acontece nesta sexta, mas que, dois anos atrás, “não funcionou muito bem”.

“As chances são maiores desta vez dados os ajustes feitos sobre bônus de assinatura, lucro mínimo do petróleo (5%) e reembolsos para Petrobras”, afirmou.

Os vencedores do leilão terão que pagar US$ 6,45 bilhões de reembolso de capex à estatal, além dos R$ 11 bilhões em bônus de assinatura.

“A Petrobras poderia usar a receita para fazer pagamentos de dividendos, dada sua já confortável posição de caixa, que somaria um rendimento de dividendos adicional de 9%, além de nossa estimativa atual de 18% de rendimento de dividendos para 2022”, disse a Ágora.

11 empresas

Ao todo, onze empresas são elegíveis para participar da rodada de licitação, que envolverá a potencial arrecadação de R$ 11,1 bilhões em bônus de assinatura.

O evento pode marcar o fim do grande ciclo de leilões de ativos petrolíferos no Brasil, uma vez que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deu o primeiro passo para encerrar os leilões convencionais ao incluir 11 blocos exploratórios na “oferta permanente”.

O CNPE sugeriu que este deveria ser o modelo predominante para a licitação de ativos petrolíferos no futuro.

Dividendos

A Petrobras voltou aos holofotes por conta do anúncio do novo plano estratégico da companhia, que incluiu uma política de remuneração aos acionistas que prevê um pagamento mínimo de dividendos anual e a distribuição dos proventos trimestralmente.

Serão distribuídos no mínimo US$ 4 bilhões de dólares anualmente, caso o Brent esteja acima de 40 dólares o barril.

Mesmo com os desinvestimentos entre US$ 15 e US$ 25 bilhões previstos para os próximos anos, a Petrobras estima um aumento gradual na sua produção nos próximos anos, saindo de 2,1 milhões de barris de óleo dia para 2,6 em 2026.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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