Petrobras muda política de remuneração ao acionista e vai considerar dívida e caixa
A Petrobras (PETR3; PETR4) informou que o seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada na quarta-feira, a nova Política de Remuneração aos Acionistas, que passa a considerar parâmetros como endividamento e fluxo de caixa.
“Os critérios utilizados permitem equilibrar a remuneração aos acionistas com a sustentabilidade financeira da Petrobras e a manutenção de sua capacidade de investimento”, disse a empresa em nota na noite de quarta-feira.
A principal alteração trazida pela nova política, segundo a Petrobras, é a definição de que, em caso de endividamento bruto inferior a 60 bilhões de dólares, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.
Em caso de endividamento bruto superior a 60 bilhões de dólares, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas os dividendos mínimos obrigatórios previstos na lei e no seu Estatuto Social.
“A nova política está em consonância com a estratégia de redução do endividamento da companhia e a busca pela maior geração de valor para os nossos acionistas”, disse a empresa.
A dívida bruta da Petrobras (com IFRS 16) da companhia somava cerca de 101 bilhões de dólares ao final do segundo trimestre.