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Petrobras (PETR4) estuda recomprar refinaria, diz agência

17 jul 2024, 18:59 - atualizado em 17 jul 2024, 21:53
Refinaria de Combustíveis
A refinaria, com capacidade para refinar 333 mil barris/dia, foi vendida pela Petrobras em 2021, na gestão Bolsonaro, por US$ 1,65 bilhão (Imagem: REUTERS/Tom Mihalek)

A Petrobras (PETR4) se prepara para recomprar a refinaria de Mataripe, na Bahia, informa a Broadcast, do Grupo Estado. Segundo a agência, a proposta seria feita em setembro. Porém, há um grande impasse em torno do preço a ser pago para a Acelen, que é controlada pelo fundo soberano Mubadala.

A refinaria, com capacidade para refinar 333 mil barris/dia, foi vendida pela Petrobras em 2021, na gestão Bolsonaro, por US$ 1,65 bilhão em um processo de enxugamento dos ativos e saída da petroleira do refino, visto como menos lucrativo.

Além disso, a estatal fez um acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para reduzir o seu monopólio no setor.

Porém, a eleição do presidente Lula trouxe de volta a necessidade da companhia de investir em refinarias, algo que é cobrado publicamente pelo petista.

Ainda segundo o Broadcast, há a possibilidade da Acelen preservar 20% de participação na refinaria, porém o mais provável é que a Petrobras compre integralmente o ativo. Espera-se que o negócio seja efetivamente fechado em 2025.

Fontes também disseram que a refinaria passou por aprimoramentos, o que deve aumentar o preço da possível recompra para acima dos US$ 1,65 bi pagos pela Acelen.

Paul Prates era favor de parceria

O Broadcast recorda que a disputa entre a Petrobras e a Acelen levou a companhia a buscar um acordo de parceria com a estatal.

Em março, a Petrobras deu início as discussões de parceria para a aquisição de fatia na Mataripe e um projeto em desenvolvimento de uma biorrefinaria integrada.

O ex-CEO Jean Paul Prates era contra a recompra total da refinaria. “Não há nada com a Refinaria da Amazônia. A Reman é da Atem. Assim como Mataripe é do Mubadala”, disse na ocasião.

Apesar disso, Magda Chambriard, durante a sua posse, não descartou a operação. “Se for um bom negócio, por que não?”.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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