BusinessTimes

O que esperar dos resultados da Petrobras em 2017?

13 mar 2018, 13:53 - atualizado em 13 mar 2018, 13:59
Analistas do Credit Suisse preveem um Ebitda trimestral de R$ 24,5 bilhões

A Petrobras (PETR4, PETR3) apresenta ao mercado seus números referentes ao quarto trimestre de 2017 na quinta-feira (15). Os analistas preveem números fortes graças às cotações mais altas do petróleo no período, com reflexo nos preços praticados no mercado doméstico.

Gostou desta notícia? Receba nosso conteúdo gratuito

O time do Credit Suisse projeta um Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) de R$ 24,5 bilhões, uma alta de 28% na comparação com o trimestre anterior. Quanto ao acumulado do ano, a expectativa é de um lucro líquido de R$ 449 milhões, ainda abatido por itens não-recorrentes, como o acordo de US$ 2,95 bilhões com a Justiça em Nova York.

Se confirmado o cenário base do banco suíço, “a Petrobras quebrará a série de prejuízos líquidos nos últimos três anos e, ainda, os acionistas preferencialistas receberiam um dividendo ao redor de 0,5% de dividend yield. Nós ainda não a vemos como uma clara oportunidade em termos de pagamento de dividendos”, diz relatório assinado por Andre Natal e Regis Cardoso.

Ainda no balanço, “olhando para o negócio de refinaria, supomos que a Petrobras não recuperou nenhuma fração de participação de mercado durante o quarto trimestre, com as importações mantendo-se constantemente elevadas, e esperamos que as taxas de utilização sigam estáveis em 77%”, avaliam Renato Salomone e André Hachem, do Itaú BBA, em nota a clientes.

Nesta terça-feira (13) na B3, as ações preferenciais da Petrobras recuavam 0,40%, cotadas a R$ 22,24, enquanto as ordinárias se desvalorizavam em 0,59%, a R$ 23,76. No mesmo instante, o Ibovespa perdia 0,65%, aos 86.338 pontos.

Em relatório divulgado na segunda-feira (12), o analista Gustavo Allevato, do Santander, atualizou as premissas para o setor e elevou o preço-alvo para a ação PETR3 de R$ 21 para R$ 27,20, reiterando a recomendação de “compra”.

“Apesar do desempenho significativo no preço da ação a partir de dezembro de 2017, acreditamos que a Petrobras permanece uma história atrativa no setor de petróleo”, escreve o analista, ressalvando o potencial risco político em meio às eleições e enfatizando os preços do petróleo, a provável aceleração nas vendas de ativos e a desalavancagem em curso.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar