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Petrobras declara Excelerate Energy vencedora do arrendamento de terminal na Bahia

17 set 2021, 20:55 - atualizado em 17 set 2021, 20:55
General Silva e Luna
O terminal de GNL da Petrobras na Bahia tem capacidade de regaseificação máxima de 20 milhões de metros cúbicos por dia (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

A Petrobras (PETR4) declarou a Excelerate Energy vencedora no processo de arrendamento do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia (TR-BA), e disse que avançará agora para fase de recursos no processo, segundo circular publicada no site da estatal.

No documento, ainda não divulgado via comunicado ao mercado em geral, a petroleira diz que a empresa norte-americana, a única licitante, apresentou todas as informações necessárias.

A Reuters publicou no início desta semana que o valor do negócio com a Excelerate Energy deveria ser de 102 milhões de reais, segundo fontes com conhecimento do assunto.

Localizado na Baía de Todos os Santos, o terminal de GNL da Petrobras na Bahia tem capacidade de regaseificação máxima de 20 milhões de metros cúbicos por dia.

A concessão do terminal na Bahia atende a um acordo firmado entre Petrobras e órgão antitruste Cade, uma vez que a companhia se comprometeu em colaborar com abertura do mercado de gás no país.

A nova empresa que vai assumir o terminal de GNL na Bahia irá instalar um navio no local, permitindo então que a Petrobras desloque um navio regaseificador da unidade baiana para o Terminal de Regaseificação de GNL de Pecém, no Ceará.

Anteriormente, para ajudar o Brasil a lidar com a crise hidrelétrica, a Petrobras deslocou seu navio regaseificador do terminal de Pecém para o terminal da Bahia, em um movimento que permitiu maior oferta de termoeletricidade.

Mais cedo nesta sexta-feira, a Petrobras informou ter convocado processo de acesso excepcional ao Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito de Pecém, uma vez que não há atualmente no local um navio regaseificador.

A medida cumpre determinação de câmara do governo criada para lidar com a crise hídrica, para que seja alocado um navio regaseificador enquanto a outra embarcação da Petrobras está na Bahia, permitindo ampliar a oferta de GNL ao mercado e, com isso, a geração térmica.