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Petrobras avança com decisão do STF sobre subsidiárias; BTG reitera compra

07 jun 2019, 11:20 - atualizado em 07 jun 2019, 11:20
Pétrobras
O mercado reage após o ministro Edson Fachin liberar, na noite de quinta-feira, a venda da Transportadora Associada de Gás da Petrobras ( Imagem: Site Oficial Pétrobras/Thelma Vidales)

 Por Investing.com

Na parte da manhã desta sexta-feira na bolsa paulista, as ações da Petrobras (PETR4) operam com valorização 1,37% a R$ 26,64.

O mercado reage de forma positiva após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberar na noite de quinta-feira a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras, a um consórcio integrado pela elétrica francesa Engie (EGIE3), pouco após o plenário da corte ter determinado que venda do controle acionário de subsidiárias de estatais não precisa de um aval do Congresso Nacional.

Com isso, a estatal petrolífera deverá receber uma injeção nos próximos dias de 8,6 bilhões de dólares pela concretização da operação, suspensa há duas semanas.

Analistas do BTG Pactual (BPAC11) avaliaram que a decisão do STF de dispensar aval prévio do Congresso Nacional para a venda do controle acionário de subsidiárias de estatais representa uma importante salvaguarda para a continuidade do programa de desinvestimento da Petrobras.

No julgamento, o plenário do STF também fixou o entendimento de que essas operações de venda de controle acionário de subsidiárias podem ser realizadas desde que respeitem um procedimento de licitação previsto em regras legais e que garanta uma concorrência pública.

STF
STF e Thiago Duarte também fixou o entendimento de que essas operações de venda de controle da petroleira é um dos principais pilares para a sua visão positiva para as ações da companhia

Na prática, a decisão libera a venda de ativos da Petrobras com base nas regras do decreto editado pelo ex-presidente Michel Temer e na Lei do Petróleo sancionada no governo Fernando Henrique Cardoso.

Thiago Duarte e equipe reforçaram que o programa de venda de ativos da petroleira de controle estatal é um dos principais pilares para a sua visão positiva para as ações da companhia, particularmente a redução do custo de capital via menor alavancagem e percepção de risco.

Em relatório a clientes, os analistas também chamaram a atenção para a maior qualidade na alocação de capital, pois abre caminho para a Petrobras concluir a venda da TAG e começar novos desinvestimentos de ativos.

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