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Petrobras: “alavancas de valor” podem dobrar o preço das ações, diz Credit Suisse

04 maio 2017, 15:40 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Petrobras

O Credit Suisse elevou o preço-alvo para os ativos da Petrobras negociados em Nova York, representativos das ações PETR4 na B3, de US$ 11 para US$ 12,40. “Após a fraqueza recente das ações, nosso cenário base mantém uma alta de 36% sem ter que puxar as muitas alavancas de valor que acreditamos estarem presentes no caso de investimentos da Petrobras”, explica o banco.

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Os analistas André Natal e Régis Cardoso aumentaram a projeção para a geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2017 em 13%. A mudança foi motivada pelo corte de custos, maior produção e prêmio de 10% sobre a paridade de importação dos preços dos combustíveis.

Alavancas de valor

Para o banco, essas “alavancas de valor” da Petrobras não serão “puxadas” isoladamente, mas de forma combinada. Isso poderia até fazer com que os preços atuais das ações dobrassem de valor, explicam os analistas.

“Combinações mais equilibradas poderiam desencadear potenciais tão altos quanto até 50%. Cenários de baixa também são possíveis, mas o principal risco está relacionado com a deterioração dos preços do petróleo”, diz o Credit Suisse.

André Natal e Régis Cardoso concluem, portanto, que há uma série de possíveis cenários, que podem ser até pior do que o cenário base (preço-alvo atual), mas ainda assim não seriam uma desvantagem para o valor dos ativos negociados hoje.

“A visão do Credit Suisse é que o reequilíbrio da oferta/demanda de petróleo está no caminho certo e os preços provavelmente se recuperarão ao longo de 2017. Se isso for correto, a recente queda no Brent pode ter criado um bom ponto de entrada na Petrobras”, ressaltam.

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