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PETR4 ou PRIO3? BBSE3 ou CIEL3? Veja as ações para shortear, de acordo com Itaú BBA

05 abr 2023, 19:41 - atualizado em 05 abr 2023, 19:41
Banco do Brasil
ação da BB Seguridade é um dos top picks do time de análise de serviços financeiros do BBA (Imagem: Adriano Machado/Bloomberg News)

O Itaú BBA atualizou o relatório de sugestões de ações pair trade (pares de negociação). No documento publicado nesta terça-feira (4), a corretora incluiu dois novos pares: long em BB Seguridade (BBSE3) x short em Cielo (CIEL3); e long em Equatorial (EQTL3) e short em AES Brasil (AESB3).

Enquanto isso, dois pair trades foram fechados: long em Grupo Mateus (GMAT3) x short em Carrefour Brasil (CRFB3), com ganho de 10,3%; e long em Marcopolo (POMO4) x short em Randon (RAPT4), com ganho de 12,2%.

Por que shortear Cielo?

A ação da BB Seguridade é uma das top picks do time de análise de Serviços Financeiros do BBA. O papel é levantado como uma opção interessante em meio a um cenário macro desafiador. A companhia aproveita ainda um forte momentum de resultados, impulsionado pela boa performance da linha rural.

Para completar, a BB Seguridade está com um valuation atrativo, negociada a 9 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023, destaca a corretora.

Na ponta oposta, a tese da Cielo foi recentemente rebaixada pelos analistas, a uma recomendação de “market perform” (desempenho esperado em linha com a média do mercado).

“Vemos uma dinâmica de volumes mais fraca, um cenário competitivo mais difícil e um cenário de preços incerto mais à frente”, afirma o BBA. Para a instituição, as revisões positivas para os resultados estão quase acabando e as expectativas já parecem bem estabelecidas.

AESB3 pouco atrativa

Entre as elétricas, a posição long para Equatorial se deve ao “excelente histórico” da companhia em execução e alocação de capital, bem como ao forte momentum de resultados.

Além disso, com a ação negociada a uma TIR (taxa interna de retorno) implícita de 11,6%, o BBA avalia que a Equatorial parece bem atrativa, considerando a qualidade da empresa.

“A ação está em um ponto de entrada interessante, dada a melhora no fluxo de notícias para distribuidoras ao longo das últimas semanas, com reguladores indicando que o processo de renovação de concessões provavelmente não precisará de pagamento de uma concessão bônus”, comentam os analistas.

Com a AES Brasil, o caso é diferente. O BBA acredita que a ação é negociada a um valuation pouco atraente, com TIR real implícito de 6,7% vs. 6,1% para a inflação ligada a títulos do Tesouro.

A AES Brasil também é o nome mais sensível entre as geradoras a mudanças de preços de energia e risco hidrológico, acrescenta o BBA.

“O cenário de curto prazo para a companhia parece desafiador, levando em consideração sua alta alavancagem, taxa Selic elevada e baixos preços de energia, o que machuca o lucro”, completa.

O BBA passou a projetar pagamentos de dividendos baixos para a elétrica em 2023 e 2024. O fluxo de caixa deve melhorar após 2025, avalia.

Outras posições abertas

Petrobras
O BBA volta a destacar que prefere exposição ao setor via empresas júniores do que Petrobras (Imagem: Bloomberg)

Além das novas operações, o BBA tem três pair trades em aberto: long em Eletrobras (ELET3) x short em Transmissão Paulista (TRPL4); long PRIO (PRIO3) x short em Petrobras (PETR4); e long em B3 (B3SA3) x short em Bradesco (BBDC4).

Em relação às petroleiras, o BBA volta a destacar que prefere exposição ao setor via empresas júniores do que Petrobras.

A PRIO segue como ação top pick no setor, considerando seu bom histórico, ganhos de eficiência de opex (despesas), perspectivas de crescimento e valuation atrativo. O BBA levanta ainda que o último relatório de certificação de reservas da companhia oferece suporte à visão otimista sobre o nome.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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