Pessoas próximas a Trump são intimadas por comitê que investiga ataque ao Capitólio
O comitê do Congresso dos Estados Unidos que investiga o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio emitiu intimações que pedem documentos e depoimentos de mais seis associados do ex-presidente Donald Trump, inclusive assessores de alto escalão de sua campanha de reeleição.
Eles são William Stepien, gerente da campanha de reeleição do republicano; Jason Miller, conselheiro sênior da campanha; Angela McCallum, assistente executiva nacional da campanha; John Eastman, um advogado de Trump; Michael Flynn, que foi conselheiro de Segurança Nacional de Trump brevemente, e Bernard Kerik, um ex-comissário de polícia da cidade de Nova York.
O Comitê Seleto da Câmara dos Deputados de maioria democrata quer que os intimados se apresentem para prestar depoimentos agendados entre 30 de novembro e 13 de dezembro.
O comitê já emitiu 25 intimações e colheu depoimentos de mais de 150 testemunhas. Mais intimações são esperadas ainda nesta semana.
As intimações anunciadas na segunda-feira se concentram em associados de Trump que se acredita terem elaborado maneiras de reverter os resultados da eleição de novembro de 2020, incluindo aqueles que estiveram em um “centro de comando” no Hotel Willard de Washington montado para direcionar os esforços para rejeitar a vitória do democrata Joe Biden.
Uma grande atenção está sendo dada a Eastman, que falou no comício de 6 de janeiro no qual Trump fez um discurso incendiário alegando fraude eleitoral e pedindo a seus apoiadores que marchassem até o Capitólio.