BusinessTimes

Pessoas LGBTQIA+ ainda têm baixa representatividade em propagandas

28 jun 2021, 17:03 - atualizado em 28 jun 2021, 17:03
LGBT
A representatividade LGBTQIA+ diminuiu 1 ponto percentual em 2020, quando comparada com 2019 na comunicação dos maiores anunciantes (Imagem: Pixabay/@filmbetrachter)

Dia 28 de junho é o dia mundial do orgulho LGBTQIA+. A data foi escolhida após as revoltas de junho de 1969 no bar Stonewall, em Nova York.

Em meio a celebração desta segunda-feira (28), a Elife e a agência SA365 divulgaram um estudo sobre a representatividade da diversidade sexual na publicidade das redes sociais.

Os dados foram analisados a partir de 1902 posts no Instagram e Facebook com 50 marcas feitas pelos 20 principais anunciantes brasileiros entre janeiro e dezembro de 2020.

Segundo o estudo, a representatividade LGBTQIA+ diminuiu 1 ponto percentual em 2020, quando comparada com 2019 na comunicação dos maiores anunciantes.

De modo geral, as propagandas possuem duas sazonalidades, a primeira é junho, conhecido como o mês do orgulho, com cerca de 13 publicações. Em segundo lugar está dezembro, com as propagandas de natal que chegam a ter uma média de 10 publicações.

Nas demais épocas do ano, o estudo reportou poucas propagandas que dessem alguma visibilidade a comunidade gay, março foi o pior mês ao não registrar nenhuma postagem.

Segundo a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) a comunidade LGBTQIA+ representa 10% da população brasileira.

Todavia, o único setor que teve essa representatividade foi o de varejo, com presença de 11% da diversidade sexual nas propagandas, de acordo com o estudo da Elife e da agência SA365.

“Bebidas não alcoólicas também se destacaram com 5% de representação, segunda categoria com maior presença LGBTQIA+”, disse a pesquisa.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.