Pessoas ficam em média 16 dias no cheque especial, revela Guiabolso
As pessoas que contraíram dívidas em julho ficaram, em média, 16 dias no cheque especial, de acordo com a nova pesquisa do Guiabolso, realizada com 179 mil usuários. O valor médio do saldo negativo foi de R$ 1.084.
O levantamento mais recente do Banco Central mostrou que a taxa de juros do cheque especial estava em 12,7% ao mês ou 318,6% ao ano em julho. Segundo o Guiabolso, pelo fato do cheque especial adotar o modelo de juros compostos, as dívidas ficam mais suscetíveis a virar uma bola de neve da qual o consumidor não consegue sair.
A pesquisa revelou que, após 13 dias, já valeria a pena pegar um empréstimo pessoal e quitar o valor.
No empréstimo, a cobrança de juros é feita sobre parcelas com taxa média de 5,8% ao mês, incluindo juros e outras tarifas.
“Além de mandarmos uma mensagem no momento que a pessoa entrar no cheque especial, vamos fazer o cálculo individual com base na oferta de juros que ela teria na plataforma e avisá-la quando os juros do cheque especial já tiverem passado o do empréstimo e se vale a pena fazer a migração da dívida”, comenta Paula Teófilo, gerente de marketing do Guiabolso e responsável pela área de CRM.
Pelo projeto #MeGuia, criado com o intuito de desmistificar alguns tabus do mercado de finanças, o Guiabolso disponibilizou uma série de alertas aos consumidores sobre o cheque especial, tema de setembro.
O aplicativo, que utiliza inteligência artificial, também passou a atuar como curador de produtos, oferecendo na plataforma, além de empréstimos, opções como investimentos e conta-corrente.