Pessimismo com Selic e Fed diminui atratividade das ações brasileiras, diz XP; confira

O mercado está preocupado com o futuro dos juros por aqui e nos Estados Unidos. As expectativas são que o Federal Reserve mantenha a sua taxa elevada por mais tempo do que o esperado, enquanto o Banco Central brasileiro pode pisar no freio em seu afrouxamento monetário.

Tanto que a XP já revisou para cima suas previsões cambiais e de Selic para 2024-25, além de alertar para o impacto que essa mudança no cenário macroeconômico pode gerar nas ações brasileiras, em especial nas de empresas de bens de capitais.

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“Um cenário de ‘maior por mais tempo’ diminui a atratividade das ações brasileiras (e das ações em geral), ponderando no custo de capital das empresas. Olhando para a nossa cobertura de Bens de Capital, entendemos que uma estratégia mais adversa ao risco poderia mudar o foco para empresas mais resilientes, com perfil de receita dolarizada (como a WEG)”, diz em relatório.

Para os analistas Lucas Laghi, Fernanda Urbano e Guilherme Nippes, a preocupação com a WEG (WEGE3) gira em torno quanto ao crescimento das receitas e à normalização da rentabilidade. Já a Randoncorp (RAPT4) e a Kepler Weber (KEPL3) são destacadas como empresas com maior exposição ao real.

“Olhando para a Randoncorp, embora mantenhamos nossa visão construtiva (apoiada na recuperação do mercado e no micro ventos favoráveis), destacamos o aumento dos riscos para o seu investimento”, apontam.

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