Pesquisa: 52% dos brasileiros preferem que sua segurança online seja feita por Inteligência Artificial
Uma pesquisa online realizada pela Palo Alto Networks e YouGov relevou que 52% dos brasileiros preferem que a sua segurança na internet seja administrada por Inteligência Artificial do por que humanos. A pesquisa entrevistou 1.000 internautas, sendo que 62% deles afirmaram passar menos tempo preocupados com a sua segurança por conta das tecnologias de proteção.
“A confiança é muito importante na segurança online. As pessoas querem estar ativamente engajadas em se proteger melhor online, e elas abraçam a tecnologia que os suporta nisso. O conhecimento adquirido também pode ser transferido para outras áreas de suas vidas, como o local de trabalho”, disse a Dra. Jessica Barker, especialista na natureza humana da segurança online.
Internacional
De acordo com a pesquisa, os norte-americanos ainda não sabem ao certo o que significa ser seguro na internet. Segundo o levantamento, 66% dos pesquisados acreditam já estar fazendo tudo o que podem para evitar a perda de suas informações, mas apenas 27% verificam a origem de um e-mail desconhecido, maior fonte de ataque de hackers.
“O fato de que temos feito enormes avanços em termos de tecnologia de segurança online em comparação com quando a Internet era jovem não faz com que as pessoas estejam completamente seguras na internet”, disse Rick Howard, diretor de segurança da Palo Alto Networks.
Para chegar ao resultado, as empresas entrevistaram 1.300 pessoas. A percepção de que maioria dos entrevistados realmente acredita estar fazendo o seu máximo para manter a segurança online, mesmo não tendo conhecimento das ações corretas que devem ser feitas, levou a empresa a pensar que é preciso investir cada vez mais na segurança dos usuários.
“Esta ideia é muito semelhante à segurança do carro. A tecnologia avançou muito para melhorar a segurança da condução de carros modernos, mas os motoristas ainda têm de seguir o limite de velocidade e usar os cintos de segurança. Para a segurança online, as pessoas não têm a certeza de como usar os seus cintos cibernéticos, e as empresas devem dedicar recursos para educar e treinar a sua força de trabalho nas melhores práticas de segurança”, afirmou Howard.
A pesquisa também teve abrangência em locais como a Europa, Oriente Médio, África e Canadá, além do Brasil.