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Peso da Vale (VALE3) no Ibovespa deve encolher, destacam XP e BBA; entenda

24 nov 2022, 14:11 - atualizado em 24 nov 2022, 14:11
Vale
Ação da mineradora deve representar uma das maiores perdas de peso no índice na atualização da carteira para janeiro de 2023 (Imagem: Vale)

A Vale (VALE3) deve perder peso no Ibovespa em janeiro de 2023, afirmam XP Investimentos e Itaú BBA.

Segundo a XP, a ação da mineradora deve apresentar uma das maiores perdas de peso no índice na atualização da carteira, junto com B3 (B3SA3) e Itaúsa (ITSA4).

O BBA estima que a participação da Vale cairá de 18,1% para 16,4%, visto que a ação ultrapassou seu limite de negociabilidade devido a uma forte performance acumulada desde o rebalanceamento do Ibovespa de setembro.

Apesar de perder peso, a Vale ainda estará acima da participação de 13,7% registrada durante o último rebalanceamento, destaca a instituição.

Além de Vale, o BBA cita a a WEG (WEGE3) como outra ação que pode ter sua participação enxugada. O time de análise estima que o papel da companhia cairá de 2,76% a 2,5% – mas ainda irá se manter acima do peso de 2,14% registrado no último ajuste.

Exposição a PETR3 aumentará

Na contramão, a ação ordinária da Petrobras (PETR3) deve aumentar de peso, de 4% para 5,2%, seguindo o aumento do limite de negociabilidade das ações desde o rebalanceamento passado.

Juntamente com PETR3, a XP cita ganho de participação para as ações da Eletrobras (ELET3).

Adições e exclusões

Segundo a XP e o BBA, a ação da Positivo (POSI3) deve sair da composição do Ibovespa nesta atualização.

A XP afirma que a empresa de tecnologia é uma candidata com alta probabilidade de sair do Ibovespa, uma vez que o Índice de Negociabilidade (IN) do papel superou o limite de 90% por uma margem ampla, segundo simulações da corretora.

Embora o cenário-base da XP considere só a saída da Positivo, a corretora indica dois outros papéis que correm o risco de ficar de fora do índice também, a depender da negociação das ações até 29 de dezembro.

O primeiro é a Eztec (EZTC3), que está com o IN abaixo, mas próximo do limite de 90%. O segundo é o IRB (IRBR3), que corre o risco de ser classificado como penny stock (ação com preço médio abaixo de R$ 1).

O cenário-base das duas instituições avalia que não haverá entradas. Porém, o BBA destaca que CBA (CBAV3), Auren (AURE3) eMovida (MOVI3) estão próximas de entrar no índice.

A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a primeira no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a segunda no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a terceira no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.

O próximo rebalanceamento do índice que é referência na Bolsa brasileira ocorrerá em 2 de janeiro de 2023. Antes disso, a B3 apresentará três prévias, com a primeira programada para sair já na próxima semana, dia 1º de dezembro.

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