Internacional

Peru passa Bélgica como país mais mortal para Covid

28 ago 2020, 12:26 - atualizado em 28 ago 2020, 12:26
coronavírus Saúde
Com a confirmação de 28.277 mortes por Covid-19, ou 86,2 por 100.000 habitantes, o Peru na quinta-feira ultrapassou a Bélgica como nação com o maior número de vítimas (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Peru estabeleceu outro triste recorde ao relatar o maior número de mortes per capita devido ao coronavírus.

Com a confirmação de 28.277 mortes por Covid-19, ou 86,2 por 100.000 habitantes, o Peru na quinta-feira ultrapassou a Bélgica como nação com o maior número de vítimas, de acordo com dados compilados por Universidade Johns Hopkins, Fundo Monetário Internacional e Bloomberg. O dado foi divulgado uma semana depois que o país sul-americano com 33 milhões de habitantes anunciou a pior taxa mundial de contração econômica no segundo trimestre após impor isolamento social drástico.

Passados cinco meses do primeiro caso registrado da doença, o Peru tem um dos piores surtos do mundo também de acordo com outras métricas. Nenhum país registrou mais casos nos últimos sete dias. O Peru também figurou no período entre as nações com mais mortes proporcionalmente ao tamanho da população.

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O surto foi tão terrível que até um quarto dos 12 milhões de moradores de Lima pode já ter contraído o vírus, de acordo com um estudo do governo publicado no mês passado (Imagem: Pixabay)

O surto foi tão terrível que até um quarto dos 12 milhões de moradores de Lima pode já ter contraído o vírus, de acordo com um estudo do governo publicado no mês passado. Autoridades alertam que o número real de mortos no país pode ser quase o dobro do dado oficial.

Mas há sinais de que o pior da pandemia pode ter ficado para trás. O país registrou 153 mortes na quinta-feira, mas o total de pacientes hospitalizados caiu 9,2% em relação ao pico atingido 10 dias antes.

Apesar de ter declarado lockdown antecipado e agressivo, o governo enfrenta dificuldades para controlar a situação. O contágio disparou após a flexibilização das medidas de isolamento em julho, levando à proibição de reuniões sociais e familiares e adiando os planos de reabertura da economia.

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