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Perspectiva de oferta de trigo dos EUA aumenta com queda de exportações, diz USDA

08 abr 2022, 15:35 - atualizado em 08 abr 2022, 15:35
Trigo
O USDA reduziu sua previsão para as exportações de trigo da Ucrânia em 1 milhão de toneladas (Imagem: REUTERS/Valentyn Ogirenko)

A oferta de trigo dos Estados Unidos será maior do que o esperado anteriormente, já que os exportadores não conseguiram novos negócios, mesmo com os confrontos entre a Ucrânia e a Rússia interrompendo os embarques da região do Mar Negro, disse o governo americano nesta sexta-feira.

As nações importadoras inicialmente esperavam encontrar suprimentos alternativos depois que a Rússia invadiu a Ucrânia no final de fevereiro, mas as exportações da Rússia aceleraram recentemente.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) reduziu sua previsão para as exportações de trigo da Ucrânia em 1 milhão de toneladas, para 19 milhões, e aumentou sua previsão para as exportações de trigo da Rússia em 1 milhão para 33 milhões de toneladas. Juntos, os dois países devem responder por cerca de 26% das exportações globais de trigo.

Antes da invasão, o USDA havia previsto que as exportações combinadas de trigo dos dois países somariam 59 milhões de toneladas.

O USDA deixou sua perspectiva para a oferta doméstica de milho inalterada em seu relatório mensal, com as exportações dos EUA em linha com a previsão de março.

Os estoques finais de trigo dos EUA para o ano comercial de 2021/22, que termina em 31 de maio, foram estimados a 678 milhões de bushels, um aumento de 25 milhões em relação ao mês anterior. O USDA reduziu sua perspectiva de exportação dos EUA em 15 milhões de bushels e cortou o uso do setor de ração e resíduos em 10 milhões.

Os estoques globais de trigo foram reduzidos para uma mínima de cinco anos de 278,42 milhões de toneladas.

Os estoques finais de milho foram estimados em 1,440 bilhão de bushels, inalterados em relação ao mês anterior, e os estoques finais de soja foram vistos em 260 milhões de bushels, uma queda de 25 milhões em relação ao mês anterior, já que as quebras de safra no Brasil aumentaram a demanda externa por soja dos EUA.

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reuters@moneytimes.com.br
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