Perdeu o lugar: Dona da Bolsa cede espaço a banco na lista das 5 ações do BBA; veja
O Nubank (ROXO34) entrou no radar do Itaú BBA nesta semana. O banco digital passou a compor a carteira Top 5 da instituição, ocupando o lugar deixado pela dona da Bolsa brasileira, a B3 (B3SA3).
De olho no início da temporada de resultados, o BBA realizou a troca para “tentar capturar as altas geradas por resultados melhores do que o esperado pelo consenso de mercado”.
Mesmo barata (negociando próxima da mínimas históricas), a B3 não tem gatilhos de curto prazo, o que explica a saída do nome do portfólio.
“Seus resultados não devem provocar grandes correções de preço, com o volume negociado no trimestre – principal valor acompanhado pelo mercado – já divulgado”, avalia.
Além disso, com a situação dos juros nos Estados Unidos, que correm o risco de permanecer em patamares elevados por mais tempo, e a baixa possibilidade de o Banco Central do Brasil seguir com uma trajetória de cortes acentuados na Selic, o mercado deve sofrer com uma redução no fluxo de capital, minguando as estimativas mais positivas para a B3.
Empresa | Ticker | Peso |
---|---|---|
Prio | PRIO3 | 20% |
Vibra Energia | VBBR3 | 20% |
Nubank | ROXO34 | 20% |
Sabesp | SBSP3 | 20% |
Cyrela | CYRE3 | 20% |
Por que Nubank?
As perspectivas para o Nubank são bastante positivas. A fintech deve aproveitar uma dinâmica de lucros favorável e colher os frutos de uma execução superior, defende o BBA.
“Mesmo com a venda recente de parte relevante das ações do CEO e de outros acionistas – que ofereceu um bom ponto de entrada para o investidor – avaliamos que o sentimento do mercado para o papel deve ficar positivo com a boa execução e entrega de lucros que projetamos para a companhia’, diz.
Além disso, caso a discussão de limitar as taxas rotativas do cartão de crédito chegue a uma “solução equilibrada”, o Nubank pode se beneficiar com a redução de risco para as ações.
Para o BBA, o mercado já precifica alguns riscos da discussão.