Pequenos negócios são responsáveis por 95% das vagas de trabalho em julho

Os pequenos negócios foram responsáveis, em julho, por 95% das vagas de emprego em todo o país, de acordo com o levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número de postos de trabalho com carteira assinada criados no período chegou em 43,8 mil, sendo 41,5 mil estimulados pelas empresas de pequeno porte.

“Mais uma vez, os pequenos negócios mostram que o segmento é uma alavanca da economia do país e ressalta, desta forma, a importância que tem na geração de empregos e renda”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae.

O resultado positivo veio principalmente pelo setor de Serviços, que apresentou 20 mil postos de trabalho no mês passado. O setor de Construção Civil vem em seguida, tendo gerado 14 mil novas vagas.

No acumulado do ano – janeiro a julho –, o total de vagas abertas pelos pequenos negócios é 50 vezes maior que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes empresas, fechando em 437,6 mil oportunidades. Só pelo setor de Serviços foram 273,1 mil postos, 62,4% do total.

As micro e pequenas empresas do Comércio, por sua vez, apresentaram saldo negativo de emprego, fechando em 44,1 mil vagas. Houve, portanto, mais demissões do que contratações no setor durante os primeiros sete meses de 2019.

Regiões

São Paulo foi a região que mais gerou emprego em julho, criando 12,8 mil novas vagas. Minas Gerais, com saldo positivo de 7,5 mil empregos, segue em segunda posição, destacando o Sudeste na categoria.

Para Melles, a atuação das micro e pequenas empresas é um motivo para aplicar investimentos na melhoria do ambiente de negócios do setor, diminuindo a burocracia e incentivando a competitividade e produtividade entre os negócios.

Leia também

Resultados

Cielo tem lucro líquido recorrente de R$ 503,1 mi no primeiro trimestre de 2024, alta de 14,1% em um ano

Mercados

Gringos sacam mais R$ 1,7 bilhão da B3 só no começo desta semana; o que esperar do Ibovespa (IBOV)?