Pensa em morar fora? Confira o ranking das cidades mais caras do mundo, segundo The Economist Group
Segundo uma pesquisa sobre o custo de vida mundial, os preços de 200 produtos e serviços aumentaram, em média, 7,4% durante o ano passado. Ao ser comparado com o crescimento de 8,1% de 2022, houve uma pequena queda.
O levantamento foi realizado pelo Economist Intelligence Unit, pertencente ao The Economist Group, e reforça que, apesar da queda em 2023, a porcentagem ainda está bem acima da média registrada entre o período de 2017 e 2021.
De forma global, os preços dos serviços públicos — contas de energia e água — registraram uma inflação mais lenta entre as dez categorias abrangidas pela pesquisa.
Em contrapartida, os produtos de mercearia registraram o ritmo mais rápido de crescimento dos preços, com a inflação alimentar sendo impactada por fabricantes e retalhistas apostando em custos mais altos aos consumidores, além do aumento de frequência de fenômenos meteorológicos.
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Quais são as cidades mais caras do mundo?
Em primeiro lugar, encontra-se Zurique, disparando da colocação que estava no ano passado, em sexto. A cidade esteve fora do ranking há três anos e subiu devido à força do franco suíço, bem como aos preços elevados de alimentos, utensílios domésticos e recreação.
Em sequência, Singapura acopla o segundo lugar, derrubando Nova York para o terceiro lugar este ano. No ano passado, ambas estavam empatadas em primeiro lugar.
Além disso, Singapura está inclusa no ranking pela nona vez pelos últimos 11 anos, enquanto as cidades russas de Moscovo e São Petersburgo registraram a maior queda na classificação, à medida que as sanções enfraqueceram o rublo.
Confira o ranking:
Nº | Cidade |
1 | Zurique |
2 | Singapura |
3 | Genebra |
4 | Nova York |
5 | Hong Kong |
6 | Los Angeles |
7 | Paris |
8 | Tel Aviv |
9 | Copenhague |
10 | São Francisco |
Fonte: Economist Intelligence Unit |
Este ano, o top 10 acopla duas cidades asiáticas (Singapura e Hong Kong), quatro cidades europeias (Zurique, Genebra, Paris e Copenhaga), três cidades dos EUA (Nova Iorque, Los Angeles e São Francisco) e Tel Aviv em Israel.
Sendo assim, a Europa Ocidental é responsável por quatro das 10 cidades mais caras listadas, devido à inflação persistente nos alimentos e no vestuário, juntamente com a valorização das moedas da região.
A Economist Intelligence Unit informa que o estudo foi realizado antes do início da guerra Israel-Hamas. Sendo assim, é possível que haja alta no preço dos alimentos. Outro fator que poderá fazer com que os preços dos alimentos subam, é o fator El Niño.