Pedidos de seguro EUA atingem alta quatro semanas com ascensão surpreendente

Por Investing.com – O número de pessoas que entraram com pedidos iniciais de seguro- desemprego pela primeira vez nos EUA subiu em 6.000 na semana passada para uma alta de quatro semanas de 229.000, em um possível sinal de que o mercado de trabalho em alta do país pode estar esfriando.

Carteira Money Times: O Consenso do Mercado na sua Mão

Garanta um método eficaz para gerar renda adicional periodicamente…

Analistas esperavam que os pedidos iniciais de seguro-desemprego aumentassem apenas de 2.000 para 225.000.

A média móvel de quatro semanas foi de 223.750, um declínio de 2.500 em relação à semana anterior. segundo o Departamento do Trabalho dos EUA. A média mensal é vista como uma aferição mais apurada das tendências do mercado de trabalho porque reduz a volatilidade em dados de cada semana.

EUA: venda de novos imóveis recua 6,9% em janeiro e sinaliza desaceleração

Os pedidos contínuos de seguro-desemprego subiram de 1.758.000 para 1.776.000 o que é mais que do que o previsto.

Leia também

Mercados

Ibovespa sobe com recordes em Wall Street, enquanto aguarda pacote fiscal; dólar avança a R$ 5,80

Mercados

Petróleo estende perdas da véspera com acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah

Embora o relatório de emprego de fevereiro mostrasse uma forte desaceleração na criação de empregos, o mercado de trabalho americano ainda apresenta sinais de força com a queda da taxa de desemprego e a inflação salarial em alta.

O último livro bege do Fed observou que “o emprego aumentou na maioria dos distritos” e apontou para “a notável escassez de trabalhadores para cargos relacionados a tecnologia da informação, manufatura, caminhões, restaurantes e construção”.

A Federação Nacional de Empresas Independentes afirmou que a criação de empregos entre pequenas empresas quebrou um recorde de 45 anos em fevereiro.

“Os proprietários estão relatando aumento de emprego em suas empresas às taxas mais altas na história da pesquisa, agora eles só precisam de trabalhadores para preenchê-los”, disse o economista-chefe do NFIB, Bill Dunkelberg, na época.