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Pedidos de recuperação judicial no agro aumentam no 1T25, aponta Serasa Experian

15 jul 2025, 10:56 - atualizado em 15 jul 2025, 10:56
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(iStock.com/wsfurlan)

As recuperações judiciais no agronegócio brasileiro alcançaram 389 solicitações no primeiro trimestre deste ano, com aumentos de 21,5% em comparação com o trimestre anterior e de 44,6% no comparativo anual, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Serasa Experian.

Os produtores rurais que atuam como pessoa física registraram o maior número de pedidos, com 195, ante 140 no trimestre anterior e 106 registrados um ano antes.

O chefe de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, avalia que a alta nas solicitações reflete um “momento financeiro mais desafiador”, influenciado por oscilações nos preços das commodities e por uma oferta de crédito mais criteriosa.

“Muitos produtores enfrentam custos altos, prazos longos para receber, maior exigência de garantias e dificuldades na rolagem de dívidas, fatores que pressionam o caixa e reduzem as margens para manobras”, disse, em nota.

Ele ponderou, no entanto, que os números de recuperação judicial têm baixa representatividade frente aos 1,4 milhão de produtores rurais que tomaram crédito nos últimos dois anos.

Já os produtores que atuam como pessoa jurídica no campo registraram 113 solicitações de recuperação judicial entre janeiro e março, contra 110 no quarto trimestre de 2024 e 86 no primeiro trimestre do ano passado.

A análise dos segmentos feita pela Serasa Experian mostrou que os segmentos “criação de bovinos” e “cultivo de soja” concentraram o maior número de requisições, com 42 e 59 no período, respectivamente.

Já entre as empresas do agronegócio, foram 81 pedidos de recuperação judicial no primeiro trimestre de 2025, ante 70 no trimestre imediatamente anterior e 77 um ano antes.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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