Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA recuam; PIB do 2º tri é mantido
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada uma vez que o mercado de trabalho continua resiliente, apesar dos aumentos de juros pelo Federal Reserve e desaceleração da demanda.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 16.000, para 193.000 na semana encerrada em 24 de setembro, disse o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 4.000 pedidos a menos do que o informado anteriormente.
Economistas consultados pela Reuters projetavam 215.000 solicitações para a última semana.
Embora tenha havido relatos de algumas empresas que demitiram trabalhadores, os pedidos permaneceram na ponta mais baixa da faixa de 168.000 a 252.000 para este ano.
Economistas dizem que a maioria dos empregadores está acrescentando trabalhadores depois de passar por dificuldades na contratação no ano passado, já que a pandemia da Covid-19 forçou algumas pessoas a saírem da força de trabalho.
Eles esperam que as empresas recuem nas contratações antes de recorrerem a cortes generalizados de empregos.
O banco central dos Estados Unidos aumentou na semana passada sua taxa de juros em 75 pontos-base, seu terceiro aumento consecutivo por essa margem, e sinalizou mais altas a neste ano.
Desde março, o Fed elevou sua taxa de juros de quase zero para a faixa atual de 3,00% a 3,25%.
Havia 11,2 milhões de vagas abertas no final de julho, com dois empregos para cada pessoa desempregada.
O mercado de trabalho forte está ajudando a manter a economia.
Embora um relatório separado do Departamento de Comércio nesta quinta-feira tenha confirmado que a economia contraiu no primeiro semestre deste ano, ela não está em recessão.
O Produto Interno Bruto caiu a uma taxa anualizada de 0,6% a no segundo trimestre, em dado não revisado, disse o governo em sua terceira estimativa do PIB.
A economia contraiu a uma taxa de 1,6% no primeiro trimestre.
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