Pecuaristas e frigoríficos torcem por notícias na 5ª (16), em semana morta de negócios
Pedaço significativo do agronegócio, representado pelos pecuaristas e frigoríficos de bovinos, vai para quinta-feira (16) torcendo, respectivamente, para o estancamento das perdas com o boi e a reversão dos embargos às exportações de carnes.
Mas os dois lados do balcão da pecuária de corte não devem esperar grandes mudanças com a semana se encaminhando para o final.
As cotações do boi gordo estão achatadas, se repetindo nesta quarta, para algo como R$ 305 na média – a referência da Scot fechou já em R$ 208 para São Paulo -, sem que os frigoríficos se aventurem na compra de maior volume.
E não compram porque não houve sinal de retorno às exportações, o que se espera sejam retomadas a partir da próxima semana, após o vazio deixado pela crise da vaca louca atípica.
Ainda contra o boi, há o fato de que os preços já vinham perdendo fôlego antes dos casos da doença surgirem, pela demora da resposta do consumo, que, nesta segunda quinzena, fica mais potencializada.