Pecuarista e consumidores perdem. Preço do boi cai e cortes mais baratos sobem
O consumidor de carne bovina, cada vez em número menor, não vai sentir a queda de preços do boi, mas ela existe.
Inclusive, mesmo tendo havido estabilização na semana da carcaça casada (traseiro, mais dianteiro e ponta de agulha) em R$ 18/kg (R$ 19 na semana passada), os preços dos cortes mais baratos subiram.
Justamente os mais consumidos pela população empobrecida, os dianteiros e costelas, sofreram reajuste para cima. Ao contrário dos traseiros, mais caros, com moderada baixa para a camada dos brasileiros que mais pode pagar, concluindo pelos dados do Cepea.
Mas, se a carne, na média não chega mais em conta do outro lado do balcão, os pecuaristas sentem a pressão dos frigoríficos, que alargaram as escalas em plena véspera de chegada dos salários. Sobra animais em plena entressafra.
Na média do boi comum, R$ 300 a R$ 302, segundo a Scot Consultoria, para lotes maiores, com negócios em São Paulo tendo registrado até R$ 295 nesta sexta (29) no Norte. Boi China, R$ 320.
Tem programação de abate já chegando na boca da segunda quinzena de agosto.
Isso vai fazer com que a expectativa do tão aguardado churrasco de Dia dos Pais não promova repique de valorização da @, como já não ocorreu nas várias datas comemorativas e feriadões de 2022.
Nesta sexta, os negócios podem passar por alguma estabilização ou sutil majoração, pela falta de liquidez porque os vendedores que podem saíram da praça.
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