PEC terá impacto negativo e duradouro nas contas públicas, diz Goldman Sachs
O Goldman Sachs afirma que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Bondades, aprovada ontem pela Câmara dos Deputados, vai impactar negativamente e a longo prazo as contas públicas.
A PEC aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e ainda dobra o valor do vale-gás. Além disso, cria um voucher de R$ 1.000 para caminhoneiros e taxistas. Isso abre um rombo de R$ 41,2 bilhões no teto de gastos. Este pacote e outras medidas fiscais recentemente aprovadas (como a mudança do ICMS) somam aproximadamente 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o seu relatório, além da preocupação com o impacto da subida da inflação e dos preços dos combustíveis, o grupo ressalta que a PEC anunciada irá, em alguns casos, conduzir a uma má alocação de recursos.
“As medidas poderão ter um impacto duradouro nas finanças públicas, uma vez que é altamente improvável que muitas das medidas anunciadas sejam revertidas em janeiro de 2023.”
O Goldman Sachs também destaca que isso dificulta o trabalho do Banco Central de desinflar a economia, uma vez que o estímulo fiscal adicional é inconsistente com aperto monetário. “Além disso, outra emenda constitucional que permite gastos além do teto de gastos é um desenvolvimento negativo na medida em que leva a uma maior erosão das principais âncoras fiscais.”
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