PDG reduz prejuízo em 25%, no 2º trimestre, mas queima de caixa cresce
A PDG (PDGR3) registrou prejuízo líquido de R$ 186,8 milhões no segundo trimestre. O resultado é 25% menor que o do mesmo período do ano passado. O desempenho foi ajudado, sobretudo, pela redução das despesas operacionais e pelo crédito de impostos.
A receita líquida recuou 19%, para R$ 57,4 milhões. Apesar disso, os custos dos imóveis vendidos subiu 4%, o que acarretou uma redução de 54% no lucro bruto, que baixou para R$ 13,8 milhões.
Para compensar, a PDG conseguiu cortar 24% do total de despesas operacionais líquidas, que somaram R$ 208,6 milhões. A última linha do balanço também contou com a ajuda de créditos fiscais de R$ 5 milhões, ante o dispêndio de R$ 5,2 milhões há um ano.
Sinal amarelo
O ebitda ficou negativo em R$ 68,4 milhões, uma redução de 50% sobre o saldo negativo de R$ 137,9 milhões do mesmo período de 2019. A situação complicada da PDG é reforçada por outros três indicadores.
A dívida líquida subiu 2%, para R$ 3 bilhões. Já o patrimônio líquido ficou negativo em R$ 5,3 bilhões, um crescimento de 4%. A incorporadora encerrou junho com R$ 7 milhões a menos em caixa, em relação a março, somando R$ 104,4 milhões.
Veja o relatório de resultados da PDG.