PCE: Com inflação a 2.6%, os Estados Unidos finalmente cortarão as taxas de juros?
O Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), dado de inflação preferido do Federal Reserve (Fed) para analisar os cortes de juros, não foi alterado, continuando com a taxa anual de 2.6% vista em novembro. O PCE aumentou 0.2% em dezembro, na comparação mensal.
Durante sua maior taxa, em julho de 2022, o PCE dos Estados Unidos (EUA) estava em 6.8%.
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A renda pessoal aumentou US$ 60 bilhões (aumento de 0.3%), enquanto a renda pessoal disponível aumentou US$ 51.8 bilhões (0.3%) e as despesas de consumo pessoal aumentaram US$ 133.9 bilhões (0.7%).
O núcleo do PCE, que exclui comida e energia, aumentou 0.2%, seguindo as projeções realizadas.
O que o resultado do PCE significa para o Fed?
Esse pode ser um bom sinal para aqueles que aguardam os cortes de juros. O Fed espera que as taxas de inflação caiam para 2%, até que possam realizar o que pessoas do mundo todo aguardam.
De acordo com o CME FedWatch Tool, que fornece dados para analisar quando os cortes de juros serão realizados, a probabilidade dos cortes acontecerem em junho são de 100%. Para a próxima reunião, que acontecerá no final de janeiro, as expectativas de cortes são muito baixas, apenas 2,6%.
Para a Genial Investimentos, os dados de uma economia mais fortes combinados com uma inflação mais fraca dão mais combustível à tese de “pouso suave” da economia dos EUA.
Mas “também deixa sinais mistos para o Fed num cenário no qual as apostas do mercado para o primeiro corte de juros por parte da autoridade monetária ainda continuam divididas entre as reuniões de março e maio”
Costa também acredita nos cortes para a segundo semestre de 2024, mas cita Jerome Powell, presidente do Fed. Para ela, os dados podem ajudar a amenizar o discurso de Powell na próxima semana, após a decisão do colegiado sobre os Fed funds.
O dólar hoje registrava perda de 0.06%, a R$ 4.91.