Política

Paulo Guedes vai hoje à CCJ, ministro deve chegar por volta das 14h

03 abr 2019, 9:09 - atualizado em 03 abr 2019, 9:33
Ministro da economia chegará por volta das 14h (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

Por Arena do Pavini

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai hoje, às 14h, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, primeira etapa de tramitação do texto, para debater a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19). Será o primeiro grande teste da articulação política do governo na Câmara. Guedes cancelou uma visita anterior pelo receio do ambiente que encontraria entre os parlamentares. Agora, o ministro assumiu o papel de negociador do projeto.

Segundo o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), a audiência pública deve ser longa, mas “proveitosa”.

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“A duração da audiência vai depender do número de inscritos. Já temos quase 50 deputados inscritos. Às 13h30, vamos abrir a ficha de inscrição. Acredito que o Paulo Guedes vai ficar pelo menos até os deputados todos poderem utilizar a palavra”, disse o deputado ontem, após reunião com líderes da base aliada na residência oficial da Câmara.

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Os parlamentares querem que o ministro esclareça pontos da reforma previdenciária dos trabalhadores civis, a alteração do regime previdenciário dos militares e a reestruturação da carreira das Forças Armadas.

A audiência com o ministro estava marcada para 26 de março, mas Guedes cancelou a ida, alegando que preferiria comparecer depois que a comissão escolhesse o relator da proposta.

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Guedes iria à CCJ no último dia 26, mas preferiu que relator foi escolhido antes da sua presença (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Secretário admite mudanças no BCP e rural

Ontem, o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, após participar de reunião com deputados e o ministro da Economia, afirmou que o governo vai continuar a defender a proposta integral de reforma da Previdência, mas as novas regras de aposentadoria rural e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) poderão ser suprimidas se a maioria dos parlamentares decidir.

Líderes partidários acertaram que a proposta de retirar do texto da reforma da Previdência as mudanças nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), da aposentadoria rural e a desconstitucionalização (com rebaixamento para lei complementar) das regras previdenciárias deve ser discutida na comissão especial que vai analisar o mérito da PEC 6/19).