Passagens aéreas deixaram as ‘férias de inverno’ mais baratas; entenda
Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) aponta que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV) teve queda de 4,40% em média, no período de inverno.
De acordo com o estudo, o resultado foi fortemente influenciado pela queda de 21,13% das passagens aéreas. O período de julho, durante o inverno, abrange as férias escolares.
Dessa forma, o grupo de serviços de entretenimento e turismo foi o principal ponto de descompressão na inflação de inverno. As passagens aéreas, que tinham visto seu preço mais do que dobrar de 2021 para 2022 (acumulado de 143,72% no período), passaram a apresentar a maior deflação do índice.
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“A exemplo da maioria dos setores na economia atualmente, os custos diretos (querosene de aviação, sobretudo, que depende de petróleo e dólar) estão em franca queda desde o final do ano passado e, mesmo o fator sazonal, que tende a pressionar os preços nessa época do ano, não tem sido o suficiente para contrabalancear o choque benéfico de custos”, explicou o pesquisador do FGV IBRE Matheus Peçanha.
No entanto, ele aponta que a inflação dos demais serviços desse segmento refletem a situação da inflação de serviços do pós-pandemia, com pressão de demanda trazida pela retomada, que ainda persiste, embora em ritmo menos acelerado que o do ano passado.