Partiu, Itália? Visto para nômades digitais vigoram; confira quem é elegível e como funciona
Esse mês, o tão sonhado visto para nômades digitais vigorou na Itália. Dessa forma, cidadãos de países terceiros ou suíços podem solicitar o visto com duração de um ano. A informação é do Business Insider.
Sendo discutido por anos pelos parlamentares italianos, o visto facilita que profissionais que viajam pelo mundo, possam passar algum período vivendo no popular destino europeu.
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Segundo a Euronews, o governo italiano define nômades digitais como cidadãos não pertencentes à União Europeia ou à Suíça, altamente qualificados. Assim, esses profissionais são capazes de trabalhar remotamente, tanto de forma autônoma, bem como em colaboração com, ou como, funcionários de uma empresa.
Quais os requisitos para solicitar um visto de nômade digital na Itália?
Para ser elegível à solicitação do visto, o candidato precisa:
- Ganhar três vezes o nível mínimo exigido para isenção de participação nos custos de saúde. Isso equivale a pouco menos de € 28 mil anuais ou cerca de US$ 30,4 mil;
- Ter fácil acesso ao comprovante de moradia;
- Ter uma cobertura de seguro saúde durante a estadia;
- Ter como comprovar que foi um trabalhador remoto em outro lugar, por pelo menos seis meses, ou um nômade digital pelo mesmo período.
Apesar de o visto de nômade digital ser válido por apenas um ano, ele pode ser renovado — incluindo o visto da família do candidato.
Além disso, é importante ressaltar que é possível ter a solicitação rejeitada, se o candidato tiver sido condenado por um crime nos últimos cinco anos.
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Essa possibilidade é um dos mais recentes esforços da Itália para incentivar o crescimento econômico no país, visto que, há um tempo, algumas cidades italianas ofereceram casas a um preço simbólico de um euro — em viés de conter o esvaziamento da população. O valor simbólico atraiu uma grande quantidade de estrangeiros ao país.
Apesar desse avanço na Itália, outras cidades da Europa, no entanto, estão revertendo seus “vistos gold”. Esses vistos permitiam que estrangeiros obtivessem autorizações de residência antigamente, em reflexo ao investimento de mais de US$ 500 mil em imóveis no país.